segunda-feira, 7 de junho de 2010

A DANÇA DE SALÃO NA TERCEIRA IDADE

“A dança como atividade física ajuda a garantir a independência funcional do individuo através da manutenção da sua força muscular, principalmente de sustentação, equilíbrio, potência aeróbica, movimentos corporais totais e mudanças do estilo de vida. A dança de salão é um recurso interessante capaz de contribuir para a autonomia e independência do individuo idoso, para que eles se mantenham ativos e participativos socialmente. Desta forma, é possível caracterizá-la como uma atividade importante em programas de atividades voltados para a Terceira Idade”, asseguram Mônica de Rezende e Célia Pereira Caldas, em artigo publicado na Revista “Aterceiraidade”, do Sesc São Paulo.
Os participantes das danças de salão são pessoas de diferentes grupos sociais, e isso enriquece ainda mais a troca de informações entre eles. Como se trata de uma atividade muito difundida e admirada em vários méis de comunicação há muito tempo, ela transporta uma carga muito grande de emoções. Ela foi praticada através do tempo, desde a Europa, nos seus castelos nas suas festas, e todos esses elementos enriquecem a curiosidade daqueles que querem aprender algo além dos passos coreografados, um pouco da história de cada ritmo da dança de salão. Os passos marcantes de cada ritmo são excelentes exercícios para a terceira idade. Esses passos levam as pessoas a um passado de lembranças prazerosas da juventude, de amores imaginados e de alegrias sentidas. Esses bons sentimentos aumentam a auto-estima e o bem-estar, inclusive com relação ao próprio corpo, redescobrindo-o.
Com o passar do tempo, o corpo se torna uma barreira a ser compreendida, a nossa atual sociedade valoriza o corpo perfeito, jovem e escultural. O envelhecimento muda a relação com o nosso corpo. Nesta nova fase da nossa vida, temos de compreender e aceitar essas mudanças para ainda tirar o melhor proveio que essa idade propicia. A dança de salão pode abrir esse caminho. Como são praticadas aos pares, as danças de salão também estimulam o contato físico. O dançarino ou a dançarina que se entrega a essa relação com o seu parceiro, de uma forma natural e desprovida de qualquer intenção, a não ser o prazer da dança, pode descobrir e aceitar o próprio corpo, e isso ajuda na auto-imagem e na auto-estima.
Como atividade física regular, a dança também é um agradável exercício para abandonar a vida confortável e cômoda que a tecnologia troxe paa o nosso cotidiano. A dança de salão é uma ótima atividade aeróbica. Ela trabalha a coordenação motora, todos os músculos do corpo, e dependendo da freqüência pode ser um excelente exercício para as estruturas musculares, ósseas e articulares, de cada um. A dança de salão pode devolver a independência as praticantes, pois consegue um fortalecimento da musculatura, melhora a capacidade cardiorrespiratória e melhora a sustentação corporal, o equilíbrio e a mobilidade. Todos estes fatores resultam em uma mudança positiva no estilo de vida, devolvendo a autonomia e a autoconfiança.
Mas, o impacto mais significante é na parte da socialização. Principalmente a velhice, quando o sentimento de solidão é muito presente, a dança de salão reintegra estas pessoas a um grupo social. O envelhecimento não pode ser visto como uma fase de exclusão social. Precisamos aprender a conviver com as limitações desta fase, e estar abertos para aprender com suas experiências adquiridas ao longo da vida. Assim, criamos condições de conseguir mudanças importantes na qualidade de vida de todos. A dança de salão é uma possibilidade verdadeira de conseguir essas mudanças e promover um encontro entre as gerações.

domingo, 6 de junho de 2010

TERCEIRA IDADE

Com a transição da idade adulta para a terceira, pairam sobre a pessoa algumas ameaças e não somente circunstâncias novas de natureza variada: algumas de caráter biológico, outras de caráter social, típicas da idade, em parte comuns e em outras diferentes nas diversas sociedade. Na terceira idade é comum que se acumulem os achaques e as doenças, mas envelhecimento, por si só, não equivale a doença nem a incapacidade.
Há duas formas de entender o curso do envelhecimento. A habitual o restringe os processos degenerativos e de redução em certas funções: ao declinar biológico e psicológico. Envelhecer não é um processo simples ou unitário, mas vários processos entrelaçados entre si, ainda que não por força sincrônica. O envelhecer acontece junto com a idade cronológica, mas não coincide com ela, nem varia em conexão mecânica com ela.
Por outro lado, se existe uma relação entre o processo de envelhecimento e o tempo cronológico, essa relação parece ocorrer não tanto com o tempo que ainda resta de vida até o momento da morte.
No envelhecer, surgem elementos derivados da constituição biológica do ser humano e do ser humano e dos seres vivos em geral. Os muitos anos não transformam as pessoas: limita-se a acentuar ou a atenuar traços. São pouco prováveis as transformações drásticas com o envelhecimento, exceto problemas orgânicos.
Na idade adulta tardia, a morte, que em idades anteriores pôde ficar em um horizonte distante e ignorado, torna-se próxima, comparece. Torna-se presente, antes de tudo, porque vão morrendo entes queridos da própria geração.
O processo de envelhecimento caracteriza-se por um declínio gradual no funcionamento de todos os sistemas do corpo; entretanto a maioria das pessoas idosas mantém suas capacidades cognitivas e físicas em um grau notável. Esse decrescimento não ocorre ao mesmo tempo em todos os sistemas nem na mesma proporção. A determinação dos sistemas leva à doença ou à morte. Em geral, o envelhecimento de uma pessoa corresponde ao envelhecimento de suas células, que parecem ter um tempo de vida geneticamente determinado. Com o aumento da idade ocorrem mudanças estruturais nas células. Também ocorrem mudanças no DNA e no RNA, devido a várias causas. Não existe uma única causa para o envelhecimento, sendo todas as áreas do corpo afetadas. Muitos transtornos da velhice apresentam determinação genética.
Os acidentes estão entre as sete principais causas de morte em pessoas com mais de 65 anos, causados principalmente por quedas, atropelamentos e queimaduras. Os defeitos neurológicos e sensoriais são a principal causa de acidentes. A morte de pessoas muito idosas (acima de 85 anos) é causada por danos aos tecidos, os quais não seriam fatais em pessoas mais jovens; nesses casos, a causa da morte é considerada como o envelhecimento.
A dieta e os exercícios exercem um importante papel e várias doenças crônicas dos idosos, como a arteriosclerose e a hipertensão. Em muitos casos, um processo patológico pode ser revertido ou até mesmo curado mediante dieta e prática de exercícios, não havendo necessidade de intervenção cirúrgica.
Estágio de Integridade versus Desespero e Isolamento, de Erikson, acima dos 65 anos. Nessa fase existe o conflito entre a integridade, o senso de satisfação que se em refleti-la sobre uma vida produtiva, e, o desespero, sentimento de que a vida teve pouca finalidade ou significado. A paz e a satisfação na velhice só existem se a pessoa tiver adquirido intimidade e generatividade; do contrario, existe o meio da morte e um senso de desespero e angústia. As pessoas idosas devem lidar com férias narcisistas, à medida que tentam adaptar-se às perdas biológicas, psicológicas e sociais. A auto-estima e a auto-suficiência estão sob risco constante.
A manutenção de atividades sociais tem valor para o bem-estar físico e emocional. A relação com pessoas mais jovens permite ao idoso seus conhecimentos adiante, fazendo-o sentir-s mais útil, contribuindo, assim, para a manutenção da auto-estima. O preconceito etário refere-se à discriminação de pessoas idosas e ao estereótipo negativo acerca da velhice, mantido por adultos mais jovens. Também pode ocorrer discriminação por parte dos próprios idosos. A velhice é associada com solidão, más condições de saúde, senilidade e fraqueza geral ou enfermidades.
Questões socioeconômicas é de crucial importância para os idosos e para a sociedade em geral. As fracas condições econômicas têm impacto direto na saúde física e também psicológica. A preocupação acerca da condição financeira pode tornar-se obsessiva, podendo interferir no prazer pela vida.
Aposentadoria permite eu a pessoa idosa tenha mais tempo para o lazer, e muitos se benficiam com a liberdade adquirida. Entretanto é uma experiência negativa para muitos idosos, especialmente quando resulta em problemas financeiros ou na perda da auto-estima. Muitos aposentados reingressam no mercado de trabalho, por várias razões.
A atividade sexual é limitada pela ausência de um parceiro disponível. Entretanto, o impulso sexual não diminui nem no homem nem na mulher.

EXERCÍCIOS FISICOS E BEM-ESTAR

O corpo precisa de movimento, prova disso são os índices alarmantes que relacionam o sedentarismo a graves doenças: 35% cardiovasculares fatais, 35% dos óbitos por diabetes e 32% das mortes por câncer de cólon estão relacionadas à inatividade física. São inúmeros os benefícios que a prática regular e bem orientada de atividade física pode fazer pelo seu organismo.mantém a pressão arterial em níveis normais, revigora o coração, melhora a postura corporal, fortifica os ossos , reforça o sistema imunológico, controla os níveis de açúcar, promove o equilíbrio hormonal, alivia os sintomas da TPM (nas mulheres) e protege a próstata (nos homens), favorece o sono, o bom-humor e a auto-estima, por exemplo.
Uma hora de exercício feio adequadamente rende ate duas horas a mais de vida, o problema é a “preguiça mental” que os indivíduos sentem quando são expostos a uma atividade nova, porque o cérebro ainda não dominou a forma de executar as novas ações. Demanda um pouco de tempo e muito treino. Só depois de executá-la inúmeras vezes é que o corpo irá compreender o seu funcionamento, ou seja, o condicionamento.
Exercício em excesso e mai orientado é tão prejudicial quanto a sua ausência, sempre é preciso buscar o equilíbrio. Para isso deve-se tentar atentar sempre para os limites saudáveis, seja qual for a pratica eleita. Pois em excesso, os exercícios podem causar estresse físico, além de estimular a produção de radicais livres, responsáveis diretos pelo envelhecimento precoce. Na esfera emocional, pode trazer ansiedade, raiva, angustia, impaciência, depressão e baia concentração.
É mais fácil e prazeroso começar a praticar uma atividade que tenha mais a ver com o seu estilo, para conquistar todos os seus benefícios, é importante fazer desta precisa um verdadeiro hábito. Pois durante o exercício físico inúmeras reações acontecem no organismo. Hormônios são liberados, inclusive a serotonina, responsável pela sensação de bem-estar. Além disso, controlando a intensidade (conceito que envolve a duração, a carga e o volume do exercício), a consistência (mantendo o foco, estipulando objetivos reais e vigiando a performance) e incentivando a variedade (para que não haja a fadiga e o estresse), é possível fazer da atividade física uma verdadeira arma na busca pelo auto-conhecimento e auto-controle, tanto físico quanto mental.
Para usufruir os benefícios da atividade física, basta ficar atent aos seus limites e buscar sempre manter a motivação e a praica constante. Desta forma, voc~e só tem a lucrar com o reequilíbrio hormonal e neurotransmissor (como a liberação de endorfina), que irá proporcionar, na medida certa, bem-estar, prazer, vigor e auto-estima.

AULAS DE DANÇA DO VENTRE INFANTIL

A Dança do Ventre é reconhecida por seu caráter feminino e delicado, por vezes transmitindo sensualidade e um ‘que’ que semente as mulheres mais maduras conseguem transmitir. Embora sempre com a intenção séria e elegante, ainda é possível perceber uma certa restrição quando se fala em Dança do Ventre para crianças. Justamente pela idéia errônea de que esta dança sempre está associada à sensualidade, algumas pessoas não costumam ensinar esta para crianças, o que colabora para uma gama maior e mal entendimentos sobre o verdadeiro significado artístico da Dança do Ventre.
Algumas escolas têm ampliado os seus horizontes e permitindo a inserção de crianças nas aulas, mas ainda é preciso tratar com cautela este tema, pois quando se envolve criança fazendo aulas de dança, todo cuidado é pouco. Independente da modalidade de dança escolhida, dar aulas para crianças sempre envolve algo mais além da técnica. Crianças têm diferentes fases de desenvolvimento, perdem a concentração com facilidade e qualquer atividade que dure mais de quarenta minutos se torna enfadonha aos seus olhos. Portanto, a professora de Dança precisa ter além da técnica e didática, um carisma especial para tornar sua aula lúdica e também um conhecimento básico sobre o desenvolvimento infantil, que inclui emoções, fantasias, sensualidade e expressão.
O primeiro cuidado é criar turmas exclusivas para crianças, para que o ambiente de sociabilidade, esforços e resultados seja linear, o que qualifica a aula e otimiza o tempo.
Compreende-se criança meninas a partir dos onze anos, é melhor desenvolver outra turma intermediária, dos doze em diante. Porque a partir dos dois anos a criança já é capaz de entender e cumprir regras, executar alguns movimentos e é a fase em que o lúdico é melhor assimilado e produz crescimento. Já as crianças dos sete aos dez, além de estar em desenvolvimento pleno, pode exercitar seu lado mais lúdico convivendo nas aulas com crianças menores e intercalar momentos de menina e mocinha, o que protege dessa atual ‘precocidade’ em termos de comportamento entre meninas, como por exemplo, meninas de apenas nove, dez anos que querem sair, namorar, maquiar-se e assim por diante.
Então primeiro ganho qualitativo em criar turmas exclusivas é essa troca de desenvolvimento e adaptação entre as alunas. As fases do desenvolvimento, sempre segue o ritmo que chamamos de ‘cefalo-caudal’ ou seja, da cabeça, tronco ao restante do corpo. Então haverá momentos de desafio para as crianças conseguirem executar os movimentos com agilidade e no tempo certo, pois suas mentes entendem o comando, mas nem sempre o corpinho está pronto pra produzi-lo, nesse fator que é importante o conhecimento das fases do desenvolvimento físico-motor e mental, para adaptar as técnicas e saber o grau de exigência de cada aluna.
A aula lúdica é basicamente uma aula que misture o ensino de algumas técnicas com momentos de lazer, como exploração do espaço da sala, diferentes ritmos e brincadeiras trabalhem o corpo e agilidade. É preciso ter em mente que, para criar um ambiente lúdico em sala de aula é preciso ter em mente que a própria professora se permita brincar, sorrir e voltar a ser criança.

sábado, 5 de junho de 2010

BENEFICIOS DA DANÇA DO VENTRE PARA MULHERES

Para a mulher a dança do ventre traz inúmeros benefícios, tanto no ponto de vista corporal, estético, quanto psicológico.
Aspectos físicos
· Queima calorias e auxilia no processo de emagrecimento;
· Aumenta a resistência física;
· Aumenta a irrigação sanguínea principalmente na região do abdômen;
· Alonga, enrijece e tonifica vários grupos musculares (abdômen, pernas, braços, costas e glúteos);
· Fortalece a musculatura pélvica, auxiliando o momento do parto;
· Modela braços, cintura, abdômen, glúteos, costas, coxas e panturrilha;
· Melhora o condicionamento das articulações;
· Auxilia no regulamento dos hormônios do aparelho reprodutor;
· Massageia os órgãos internos, estimulando seu funcionamento;
· Redução dos sintomas da TPM e das cólicas menstruais;
· Promove o relaxamento muscular aliviando tensões;
· Desenvolve a coordenação motora;
· Trabalha o equilíbrio;
· Promove a reeducação postural;
· Aumenta a flexibilidade;
· Desenvolve a agilidade mental;
· Desperta a noção de musicalidade e ritmo;
· Desenvolve a espacialidade;
· Estimula a atenção e a concentração.
Aspectos terapêuticos
· Auxilia no processo de desinibição e superação da timidez;
· Ajuda a atingir um equilíbrio natural de sensualidade, longe da vulgarização;
· Desperta a sensibilidade artística e criativa;
· Desenvolve a expressão;
· Promove a dissociação corporal e o auto-conhecimento;
· Resgata a feminilidade;
· Eleva a auto-estima;
· Desenvolve a autoconfiança e a sensação de bem-estar com o próprio corpo;
· Contribui para o alívio do stress e das tensões cotidianas;
· Permite um intercâmbio cultural com o mundo árabe.

FASE ADULTA



O inicio da fase adulta varia de um individuo para o outro e uma passagem adequada para essa fase depende da resolução satisfatória das crises da infância e da adolescência. É entendida como uma fase de estabilidade, sendo mesmo essa estabilidade apresentada uma característica de maturidade. É marcada por varias transições e transformações.
As transformações físicas mais evidentes efetuam-se no período da adolescência, tendo também nesse mesmo período, o individuo ‘construído’ a sua própria identidade. Assim, nessa perspectiva, a vida adulta é uma etapa de estabilidade, onde a personalidade do individuo não sofre alterações.
Atualmente o que marca a transição para a idade adulta é uma complexa gama de circunstancias: o trabalho remunerado, a autonomia econômica, o desprendimento da família do lar em que se nasceu, o casamento ou a formação de um casal com vontade de permanência, a formação de uma nova família.
As operações pós-formais na vida adulta acentuam o pragmatismo na resolução de problemas da vida real, a possibilidade de múltiplas soluções, a coexistência entre a relatividade do pensamento (contextualidade) e a universalidade do mesmo (regras gerais). A raciocínio do adulto não segue alógica formal, sendo, por isso, contextualizado, apresentado, conseqüentemente, flexibilidade cognitiva.
Na idade adulta intermediária (até os 60 anos), essas tensões se amenizam e as pessoas se tornam mais reflexivas e ajuizadas. É questionável a precisão cronológica dos períodos e das transições em uma extensa idade em que os itinerários e não somente os ritmos das pessoas são cada vez mais divergentes.
Evidentemente, não existe uma única crise da maturidade, da meia-idade, qualquer que seja a data em que for colocada. As crises costumam acontecer no meio e ao longo do caminho da vida adulta.
Na idade adulta tardia, em contrapartida, quando a maior parte desse tempo fica para trás, já no passado, tal sentimento e tal consciência são acompanhados principalmente de um traço retrospectivo de memória, que pega a vida inteira e tenta dar-lhe sentido.
Conforme a idade avança, vai se tornando predominante a relação com o tempo pretérito, com a memória e o olhar de anamnese aceitadora da vida.


Jovem Adulto

Entrada no mundo adulto (22-28 anos)
Transição dos 30 (28-30)
Estabilização (33-40).
Esse período caracteriza-se pelo pico do desenvolvimento biológico, pela adoção de papéis sociais importantes e pela evolução de um self e uma estrutura de vida adulta. O jovem adulto pode fazer vários começos, antes de assumir um compromisso mais duradouro. Pode surgir um importante conflito psicossocial e o sucesso ou fracasso vai depender das experiências vividas anteriormente e de como o individuo interage com o ambiente. Através da crise de intimidade versus isolamento, o individuo vai além da exclusividade das dependências anteriores e estabelece uma mutualidade com o grupo social mais extenso e diversificado.
São testadas opções para profissão e casamento. O objetivo primário do adulto jovem é tornar-se mais independente das pessoas e instituições. Aproximadamente por volta dos 30 anos, os adultos sentem a necessidade de levar a vida mais seriamente, fazendo uma reavaliação da vida que estão levando. O desenvolvimento de uma escolha profissional é influenciado pela classe social, pelo gênero e pela raça. Os trabalhadores menos qualificados ingressam no mercado de trabalho logo após o ensino secundário, já os mais qualificados passam por uma universidade ou escola profissionalizante. A satisfação com o emprego dá vazão à criatividade, relacionamentos satisfatórios com os colegas e maior auto-estima. A identidade nuclear da pessoa é seriamente danificada quando a pessoa perde o emprego. Isso leva a tensões psicológicas e físicas que podem causar: alcoolismo, homicídios, violência, suicídio e doenças mentais.


Meia Idade

Transição para a meia idade (40-45 anos)
Entrada na meia idade (45-50 anos)
Transição dos 50 anos (50-55 anos)
Culminar da meia idade (55-60 anos)
Os indivíduos fazem uma analise do passado e redefinem como gostariam de viver a vida daí para frente. Refedinem-se também os papéis de maridos e esposas. Ocorrem mudanças de gênero, as mulheres assumem posturas tidas como masculinas e homens posturas tidas como femininas. Esse novo equilíbrio de gênero no self possibilita um relacionamento mais eficiente com o sexo oposto.
Os indivíduos escolhem entre generatividade ou estagnação. A generatividade não se relaciona apenas com o fato de ter e criar os filhos, mas também inclui um interesse fora do lar para estabelecer e orientar a geração vindoura ou melhorar a sociedade.
Estudos mostram que existe uma forte correlação entre a saúde física e a saúde mental. Além disso, pessoas com adaptação psicológica mais fraca durante fases anteriores, apresentam maior incidência de doenças físicas, na meia-idade. Aspectos psicológicos do adulto também estão relacionados à infância.
A sexualidade é uma questão importante nessa fase. Pode haver declínio do funcionamento sexual. Nos homens, o problema mais comum é o temor e a realidade da impotência, cujas causas mais comuns são: ingestão excessiva de álcool, drogas e estresse com fadiga e ansiedade. As mulheres apresentam maior capacidade para o organismo, mas são mais vulneráveis a baixas de auto-estima por perderem a aparência jovem, valorizada pela sociedade atual. A incapacidade de lidar com essas mudanças corporais levam homens e mulheres a submeterem-se a cirurgias estéticas para manterem uma aparência jovem.
O climatério masculino e feminino caracteriza-se por uma diminuição no funcionamento biológico e fisiológico. Nas mulheres é a menopausa, cuja experiência pode ser desagradável ou positiva. Muitas mulheres consideram-se mais livres por não mais estarem sujeitas a riscos de gravidez. Nos homens não existe uma demarcação muito nítida; contudo eles devem adaptar-se ao declínio no funcionamento biológico e no vigor físico em geral. Pode passar por uma crise que pode levar ao alcoolismo ou uso de drogas, depressão, mudanças no trabalho e no relacionamento ou até mesmo mudança para um estilo de vida alternativo. Devido a eventos graves ou inesperados da vida, as pessoas podem passar pela ‘crise da meia-idade’.
Ocorre nesse período também a Síndrome do Ninho Vazio, tanto nos homens quanto nas mulheres, quanto o filho caçula sai de casa. Se não forem desenvolvidas atividades compensatórias, pode-se desenvolver quadros depressivos.
O Divorcio é uma crise importante na vida do adulto, pois as mudanças sofridas pelos cônjuges podem ocorrer em direções diferentes, levando a problemas conjugais. Algumas pessoas tentam buscar uma ultima paixão ou chance de experimentar algo que julgam perdido. Ocorrem com maior freqüência em casais que se casaram na adolescência e entre membros de diferentes classes socioeconômicas, também em casais nos quais um ou os dois cônjuges possuem pais separados, ou desilusões quanto ás expectativas com relação ao parceiro.
O adultério é definido como intercurso sexual voluntario entre uma pessoa casada e oura que não o cônjuge legitimo. Para os homens, a primeira experiência refere-se à gravidez da esposa, quando o coito é desaconselhado geralmente é mantido em segredo e quanto a esposa toma conhecimento não se torna motivo de divorcio, mas traz à tona a insatisfação em relação ao relacionamento e essas podem levar ao fim do casamento.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

APRENDIZAGEM E PRÁTICA

É fazendo que se aprende. A prática é tão importante no processo de aprendizagem que é explicitamente citada em sua definição.De acordo com Magill (1989), a aprendizagem refere-se a uma mudança na capacidade do indivíduo executar uma tarefa, mudança esta que surge em função da prática e é inferida de uma melhoria relativamente permanente no desempenho. Assim, a prática é condição necessária embora não suficiente para que ocorra a aprendizagem.
Estamos caracterizando a pratica como uma atividade organizada que consiste na repetição de uma mesma tarefa ou ação motora. De maneira geral, o comportamento ao longo do processo da aprendizagem pode ser descrito da seguinte forma:
Inexperiente (novato) – nas primeiras tentativas, busca descobrir qual é a tarefa, o que deve fazer para realizá-la, ou seja, busca identificar as características invariantes, a estrutura da tarefa; nesta busca o executante parece descoordenado, com movimentos desnecessários e sem fluência; apresenta uma grande variabilidade de respostas motoras na tentativa de encontrar a melhor solução para a tarefa a executar; verbaliza a seqüência de movimentos; não se detém a detalhes da tarefa e tem dificuldade em identificar, nos estímulos internos ou externos, aqueles que são relevantes para a ação; apresenta uma grande quantidade de erros sendo que os acertos muitas vezes são ao acaso, o que leva a incertezas sobre como deve agir. Intermediário - tentativa a tentativa vai eliminando os movimentos desnecessários, e com isso descobre como economizar energia e tempo; a seqüência de movimentos ganha progressivamente fluência e harmonia; sua atenção se dirige aos estímulos relevantes e busca atender a detalhes anteriormente não percebidos; o controle visual da ação vai dando lugar ao controle cinestésico; o padrão motor tende a se estabilizar; a quantidade de erros tende a diminuir ao mesmo tempo em que sua confiança em como a tarefa deve ser executada aumenta. É importante diferenciar aqui as habilidades motoras abertas e fechadas em relação à estabilidade do ambiente, como proposto por Gentile em seu modelo apresentado em 1972, que é, sem dúvida, um marco na literatura sobre a aquisição de habilidades motoras. A estabilidade do ambiente na execução de habilidades motoras fechadas leva o executante, tentativa após tentativa, a buscar consistência na forma como executa a ação.
No primeiro estágio (novato), o aprendiz simplifica o problema do movimento congelando parte dos graus de liberdade. Para isso ou ele mantém os ângulos das articulações fixos rigidamente ao longo da execução da ação motora ou ele restringe temporariamente ou acopla as articulações de modo que atuem como uma unidade (estrutura coordenativa). Com isso, a “performance” é executada com certa rigidez, sem resposta a mudanças no ambiente da ação.
No segundo estágio (avançado), o executante libera outras articulações que são assim incorporadas em unidades de ação maiores, chamadas de estruturas coordenativas na terminologia da teoria dos sistemas dinâmicos. Neste estágio, as dinâmicas da ação se tornam mais visíveis ao aprendiz na medida em que eles começam a alterar os parâmetros cinemáticos associados com o movimento.
No terceiro estágio (“expert”), o executante continua a liberar outros graus de liberdade, reorganizando a dinâmica da ação até que os graus de liberdade necessários para a execução da tarefa tenham sido todos manipulados economicamente. Este estágio é diferente do anterior no que se refere à exploração de forças adicionais passivas, como a fricção e a inércia, que são externas ao executante, mas inerentes à situação em que o movimento é executado.
Dependendo do estágio de aquisição que o aprendiz se encontra, um dos processos seria momentaneamente responsável pelas mudanças no comportamento. Os argumentos são muito diferentes quando buscamos explicar a natureza das mudanças e prever o comportamento. Os diferentes referenciais teóricos geram diferentes questões. Se utilizarmos o referencial da Teoria do Processamento de Informação aplicada ao estudo do comportamento motor, as questões estariam relacionadas com o efeito da prática na quantidade e velocidade de processamento, com a utilização
de retroalimentação, com a identificação dos mecanismos de controle da informação que seriam afetados pela prática.
Considerando que os movimentos da dança dependem de uma interação causal entre ossos, músculos e articulações, um fisiologista pode sugerir formas de como um dançarino pode Melhorar seu desempenho. Mas, tais fatores causais seriam irrelevantes para as razões de um julgamento estético do seu desempenho na dança.
O conceito de intencionalidade (que Abrange o significado como um tipo de intencionalidade) é considerado assunto chave na Filosofia da Mente Contemporânea (Looren de Jong, 1991) ea ele dedicaremos grande parte de nossa reflexão.

DESENVOLVIMENTO MOTOR E MATURAÇÃO NA ADOLESCÊNCIA


Na adolescência, idade compreendida entre os 10 até os 20 anos ou mais, o comportamento motor esperado é caracterizado pela fase de habilidades motoras especializadas. Depois que crianças alcançam o estágio maduro de um padrão motor fundamental, poucas alterações ocorrem. As mudanças ocorrem na precisão, na exatidão e no controle motor, porém não no padrão motor. O início da adolescência é marcado pela transição e a combinação dos padrões motores maduros. Nesta fase as crianças começam a enfatizar a precisão e a habilidade de desempenho em jogos e movimentos relacionados aos esportes. A habilidade e a competência são limitadas. A segunda fase da adolescência é marcada pela autoconsciência dos recursos físicos e pessoais e suas limitações, e por isso concentra-se em determinados esportes. A ênfase está na melhora da competência.
A maturação progressiva da área pré-frontal continua a ocorrer. A região pré-frontal também está associada aos valores e significados que continuam a ser construídos durante todo o desenvolvimento humano.
Considerando que a região que planeja o movimento, também é aquela que controla os comportamentos sociais e os valores pessoais, a intenção do movimento e o seu significado farão diferença na construção do gesto. A motivação e a intencionalidade farão com que o planejamento motor ocorra de maneira diferente e também que a reação a determinado estímulo seja diferente dependendo do significado pessoal atribuído a ele.
Na terceira fase, ou seja, o estágio de utilização permanente das habilidades adquiridas, os indivíduos reduzem a área de suas buscas atléticas e há uma maior especialização no refinamento de habilidades.
Neste período, onde provavelmente as áreas corticais estão mielinizadas, maduras, as mudanças no comportamento motor são decorrentes da modulação da atividade neural em função da experiência. As vivências motoras modularão a atividade neural tornando-a mais sincronizada e eficiente caracterizando a aprendizagem motora do indivíduo. A atenção continua sendo importante para a aprendizagem motora, porém, o significado do estímulo passa ter ser cada vez mais determinante do que este indivíduo vai ou não aprender com eficiência. Gray et al. (2003) realizou um estudo que investigou o tempo de reação neural (P300) a estímulos relevantes e irrelevantes com a utilização de nomes conhecidos ou não pelo indivíduo. Os resultados indicaram que ao escutar nomes conhecidos o cérebro reagia mais rápido, quando comparados a audição de nomes desconhecidos.
Finalmente na adolescência, os jovens são capazes de selecionar as informações relevantes, ao mesmo tempo que descartam o que é irrelevante em uma gama de informações do meio ambiente. Este estágio é chamado por Ross (1976) de atenção seletiva. Um exemplo para ilustrar este estágio é o de uma criança que aprendeu a andar recentemente e é colocada em uma sala repleta de pessoas. Quando ela caminha em direção aos seus pais, estará olhando para eles ao invés do caminho que deverá seguir, consequentemente poderá colidir com uma outra pessoa e cair. Por outro lado, um adulto não terá dificuldades em caminhar no mesmo ambiente.

terça-feira, 18 de maio de 2010

ADOLESCÊNCIA

A adolescência é a fase de transição no desenvolvimento, entre a infância e a fase adulta. Crianças e adolescentes já não são mais os mesmos. Eles participam avidamente do mundo dos adultos e se transformam nos novos convidados da realidade orgástica do consumo e dos prazeres.
A Adolescência é uma atitude ou postura do ser humano durante uma fase de seu desenvolvimento, que deve refletir as expectativas da sociedade sobre as características deste grupo. A adolescência, portanto, é um papel social. E esse papel social de adolescente, parece sempre ter sido simultâneo à puberdade.
A puberdade tem um aspecto biológico e universal, caracterizada que é pelas modificações visíveis, como por exemplo, o crescimento de pêlos pubianos, auxiliares ou torácicos, o aumento da massa corporal, desenvolvimento das mamas, evolução do pênis, menstruação, etc. Estas mudanças físicas costumam caracterizar a puberdade, que neste caso seria um ato biológico ou da natureza. A puberdade feminina se inicia, em geral, entre 11 e 14 anos, variando esse período de pessoa para pessoa. Em geral, a puberdade tem inicio com a primeira menstruação (menarca), que coincide com o surgimento de uma série de transformações do corpo que já se vinham manifestando na fase conhecida como pré-puberal.
Geralmente a partir dos dez anos a menina cresce vários centímetros em pouco tempo, sua cintura se afina, os quadris se alargam, os seios começam a avolumar-se e surge uma leve pilosidade no púbis e nas axilas.
No menino, as transformações começam um pouco mais tarde, por volta de 13 anos e são muito mais demoradas que nas meninas. Os primeiros sinais dessa transformação são, basicamente, o aumento no tamanho dos órgãos genitais, o nascimento da barba e o aparecimento de pelos na região pubiana, nas pernas, nos braços e no peito.
Esse crescimento dos pêlos depende da genética e varia muito de pessoa para pessoa. Além disso, essas mudanças são acompanhadas de modificação da voz, a qual fica mais grave. O esqueleto se alonga, os músculos se enrijecem, o tronco e os ombros alargam e a pele se torna muito mais gordurosa, o que favorece o aparecimento da acne. É nessa época que os meninos já podem ter sua primeira ejaculação.
Mas a puberdade, tanto no menino quanto na menina, não proporciona apenas mudanças físicas mas, sobretudo, psicologicamente. As alterações hormonais despertam a sensibilidade sexual e, conseqüentemente, é neste período que muitos adolescentes começam esporadicamente a ter relações sexuais. Essas alterações hormonais e as eventuais incapacidades ou relutâncias em adaptar-se às alterações físicas contribuem também para alguns estados de depressão, característicos dos adolescentes. Alternadamente, se observam períodos de intensa energia física, entusiasmo e inquietação sem limites. Também pode se observar, em alguns casos, uma reação de rebeldia, de oposição e irritabilidade. Apesar da maioria dos adolescentes ser dependente economicamente dos pais, normalmente eles sentem grande desejo de exprimir a sua própria personalidade, formar o seu caráter definitivo.
A Puberdade Precoce nas meninas proporciona o desenvolvimento precoce das mamas, pêlos pubianos e axilares e a ter menstruações. Nos meninos, a Puberdade Precoce faz com que o pênis e os testículos se tornem mais desenvolvidos, podendo surgir também pelos axilares e pubianos. A maioria dos atrasos da puberdade é de causa puramente emocional, onde a criança se "nega" a crescer e a se desenvolver, relutando em abandonar o corpo e os prazeres da vida infantil, ou então aparece como resposta às privações de estímulos ambientais.
A adolescência não é marcada apenas por dificuldades, crises, mal-estares, angústias. Ao se abandonar a atitude infantil e ingressar no mundo adulto, há uma série de acréscimos no rendimento psíquico. O intelecto, por exemplo, apresenta maior eficácia, rapidez e elaborações mais complexas, a atenção pode se apresentar com aumento da concentração e melhor seleção de informações, a memória adquire melhor capacidade de retenção e evocação, a linguagem torna-se mais completa e complexa com aumento do vocabulário e da expressão.
Quando o adolescente de ego agigantado se depara com forças contrárias, ocorrerá a inevitável disputa para ver quem pode vencer. Isso é plenamente normal ocorrendo, inclusive, na natureza animal. Ocorrendo o confronto de maneira saudável, o adolescente internalizará o valor desta experiência de forma positiva, o qual passará a fazer parte de sua identidade. Caso o confronto migre para o trauma, perderá seu valor e o processo todo perde sua função, apenas dando lugar à mágoa e ressentimentos que normalmente se descarregam sob a forma de agressão, raiva, disputa, etc.
Há um processo contínuo de desenvolvimento do aparelho psíquico entre as várias fases da vida da criança e do adolescente. A adolescência vai se caracterizar pelo afastamento do seio familiar e conseqüente imersão no mundo adulto. Nessa fase, a pessoa se deixa influenciar pelo ambiente de maneira muito mais abrangente que antes, onde seu universo era a própria família.
À medida que os vínculos sociais vão se estabelecendo, um conjunto de características vai sendo valorizado, desde características necessárias para ser aceito pelo grupo, até características necessárias para expressar um estilo que agrada a si próprio e ao outro.
Durante muitos anos acreditou-se que os adolescentes, assim como as crianças, não eram afetadas pela Depressão, já que, supostamente, esse grupo etário não tinha problemas vivenciais. Como se acreditava que a Depressão era exclusivamente uma resposta emocional à problemática existencial, então quem não tinha problemas não deveria ter Depressão. A Depressão é uma doença como tantas outras da medicina, sem motivos para vergonha e com real necessidade de tratamento, assim como a medicina faz com a asma, gastrite, hipertensão, etc. Como ocorre com qualquer outra doença, algumas pessoas são mais suscetíveis que outras, além disso. Embora as tensões da vida cotidiana do adolescente sejam importantes fatores para o aparecimento da Depressão muitos jovens passam por acontecimentos desagradáveis sem desenvolver Depressão. A tristeza, comum nos momentos de reflexão da adolescência, é uma experiência normal que geralmente não progride para Depressão se a pessoa não tiver outros requisitos emocionais propícios ao desenvolvimento do transtorno afetivo.
Muitos jovens deprimidos podem se beneficiar de um programa de tratamento adequado. O primeiro passo, evidentemente, é procurar a experiência de um profissional capacitado para diagnóstico, aconselhamento, tratamento e ajuda. Juntamente com o adolescente, os familiares e o médico podem chegar a uma decisão sobre o tipo mais adequado tratamento para o paciente. Para alguns adolescentes, o aconselhamento pode ser a única terapia necessária.

sábado, 8 de maio de 2010

ATIVIDADES RITMICAS E DANÇA



Ritmo é vida e esta particularmente ligado à necessidade do mundo moderno, onde cada ser vivo, possui um ritmo próprio. Ao observarmos crianças brincando, analisamos que nela existe ritmo, seus movimentos são executados de forma natural, livres e espontâneos, isentos e tensão.
Deve ser estimulado nas crianças o sentimento do seu ritmo corporal através de experiências sensoriais e motoras. O trabalho rítmico busca, através de praticas lúdicas e desafiadoras, criar condições objetivas para que o individuo amplie seu universo sonoro, que estabeleça diversas relações entre som e movimento e que identifique os vários tipos de ritmos e os apreenda da melhor maneira que lhe convier, em função de suas necessidades. A melhor apreender a percepção espaço-temporal e, conseqüentemente, a conhecer o seu mundo, o mundo dos objetos, o mundo dos outros e a realidade à qual pertence.
Entre pessoas consideradas normais encontramos indivíduos incapazes de repetir os ritmos propostos, ou se executarem, naturalmente, movimentos dentro de um tempo rítmico certo.
A Atividade Ritmica pode se usar movimentos naturais, livres e espontâneos, onde exprimem um certo ritmo e são conhecidos como movimentos de expressão espontânea, classificados como formas livres (traduzidas pelo ritmo próprio, são improvisadas pelas, partindo dos elementos simples combinados entre si, de maneira espontânea) e de formas fixas (fazem parte danças, brinquedos, cantigas, movimentos ginásticos, bandas rítmicas, percussão corporal, etc). A utilização dos impulsos rítmicos baseados na percepção dos gestos conhecimentos musicais e acompanhamento rítmicos, através do emprego de instrumentos musicais de percussão e aparelhos ginásticos, facilita a execução de um exercício ou dança aperfeiçoam a sua execução rítmica.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

IMPORTÂNCIA DA ATENÇÃO NA APRENDIZAGEM DE HABILIDADES NA IDADE ESCOLAR

A aprendizagem de qualquer habilidade motora requer a seleção de informações que podem estar contidas no meio ambiente e/ou fornecidas pelo professor ou técnico. Para que esta informação seja repetida, para posterior interpretação e possível armazenamento na memória de longa duração, o processo de atenção é fundamental.
A atenção de uma maneira abrangente pode ser definida como o processo que direciona, seleciona, alerta é um termo global utilizado para definir vários processos que variam da concentração à vigilância. O mecanismo da atenção possuía uma capacidade fixa para processar informações e cada vez que esta capacidade fosse ultrapassada pelos requerimentos da tarefa, a “performance” decairia (Kahneman, 1963).
A atenção seletiva pode ser definida como a habilidade do individuo dirigir o foco da atenção à um ponto em particular no meio ambiente (Ladewig, Gallagher & Campos, 1994). A atenção seletiva atua no processo de codificação das dicas especificas relacionadas a tarefa e também, como controladora do processo que mantém informações relevantes na memória de curta duração. O problema de falta de atenção na aprendizagem pode atingir indivíduos de toas as idades porém é nas crianças, principalmente na faixa etária dos 5 aos 8 anos de idade, que podemos considerar como um período critico. É nesta faixa etária que elas são tidas ou mais conhecidas “por prestarem a atenção”. Entretanto, é a partir desta idade que se inicia o desenvolvimento da habilidade de atender e selecionar informações contidas no meio ambiente.
Desenvolve-se em estágios, onde o primeiro estágio (exclusivo) bebês e crianças muito jovens são atraídas por um único estímulo. Por exemplo, o bebê que fica brincando com o chocalho vários minutos, ignorando os outros brinquedos que estão ao seu redor. Da atividade mais simples à mais complexa, as crianças estão expostas constantemente a uma variedade de experiências onde é extremamente importante selecionar corretamente informações (dicas) relevantes à tarefa. A partir do momento que as crianças não desenvolvem completamente as estratégias da atenção seletiva até alcançarem á adolescência, a sua “performance” pode ser afetada caso não consiga selecionar corretamente as diversas informações de caráter proprioceptivas e exterioceptivas disponíveis no meio ambiente da atividade que estão realizando.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

DESENVOLVIMENTO MOTOR NA PRIMEIRA E NA SEGUNDA INFÂNCIA

O desenvolvimento motor é uma contínua alteração no comportamento ao longo da vida que acontece por meio das necessidades de tarefa, da biologia do indivíduo e o ambiente em que vive. Ele é viabilizado tanto pelo processo evolutivo biológico quanto pelo social. Uma evolução neural proporciona uma evolução ou integração sensório-motora que acontece por meio do sistema nervoso central (SNC) em operações cada vez mais complexas (Fonseca, 1988).
O movimento toma características significativas e a aquisição ou aparição de determinados comportamentos motores tem repercussões importantes no desenvolvimento da criança.
Todo comportamento envolve processos neurais específicos, que ocorrem desde a percepção do estímulo até a efetivação da resposta selecionada. Possibilitam o comportamento e o aprendizado, que acontecem de maneiras diferentes no cérebro. Desde que nascemos, a maturação do sistema nervoso possibilita o aprendizado progressivo de habilidades. À medida que uma determinada área cerebral amadurece, a pessoa exibe comportamentos correspondentes àquela área madura, desde que tal função seja estimulada. O desenvolvimento comportamental é restringido pela maturação das células cerebrais.
A aprendizagem é a mudança de comportamento viabilizada pela plasticidade dos processos neurais cognitivos. Considerando que a aprendizagem motora é complexa e envolve praticamente todas as áreas corticais de associação, é necessário compreender o funcionamento neurofisiológico na maturação a fim de fornecer bases teóricas para a estruturação de um plano de ensino que considere as fases de desenvolvimento neural da criança, maximizando assim o aprendizado.
As crianças da primeira infância, ou seja, de 2 a 6 anos, apresentam as habilidades percepto-motoras em pleno desenvolvimento, mas ainda confundem direção, esquema corporal, temporal e espacial. A variabilidade das habilidades fundamentais está se desenvolvendo, de forma que movimentos bilaterais, como pular, não apresentam tanta consistência as atividades unilaterais. O controle motor refinado ainda não está totalmente estabelecido, embora esteja desenvolvendo-se rapidamente. Os olhos ainda não estão aptos a períodos extensos de trabalhos minuciosos. Para Piaget, nesta idade as crianças deveriam estar no período pré-operacional, ou seja, percepção aguçada, comportamento auto-satisfatório e social rudimentar (Gallahue e Ozmun, 2003). Nesta fase, a maturação das áreas terciárias (de associação) ainda não está completa.
Nesta idade, a maioria das habilidades motoras fundamentais tem potencial para estarem bem definidas, mas as atividades que envolvem os olhos e os membros desenvolvem-se lentamente. Este período marca a transição do refinamento das habilidades motoras fundamentais para as refinadas que propiciam o estabelecimento de jogos de liderança e o desenvolvimento de habilidades atléticas (Gallahue e Ozmun, 2003).
O desenvolvimento de habilidades motoras mais complexas é proporcionado nesta fase pelo aprendizado motor proporcionado pela maturação da área pré-frontal associado às experiências da criança (Kolb e Whishaw, 2002). Nesta idade, há uma maturação progressiva da região pré-frontal, o que permite melhor planejamento do movimento, permitindo associar de forma consciente dois ou mais movimentos. Essa associação de movimentos, planejada no córtex pré-frontal se torna cada vez mais refinadas, e a estimulação de movimentos associados é essencial para o desenvolvimento normal das áreas corticais que possibilita uma aprendizagem motora mais eficiente. Embora a mielinização da área pré-frontal ocorra nesta fase, ela não é completa e continua a acontecer durante as próximas fases, até aproximadamente aos 18 anos.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

TEMPO E ESPAÇO NA DANÇA


A noção de espaço e tempo inicia-se muito cedo na criança, observa-se rudimentos dessas noções durante a embriogênese, em que conforme a criança se desenvolve, há a necessidade de ocupar espaço e de adaptar-se ao ritmo dos movimentos do organismo materno. Esse é o inicio de uma longa caminhada, que a partir do nascimento, é intensificada pelas relações que a criança irá estabelecer com o ambiente.
O tempo está presente em nossa existência desde a vida intra-uterina, durante a embriogênese o feto necessita organizar o seu ritmo biológico ao de sua mã, após o nascimento, gradativamente a criança vai se ajustando às condições temporais impostas pelo ambiente. Nossa realidade está repleta de ritmos e acontecimentos que se repetem periodicamente, como os intervalos da alimentação e do sono.
O tempo biológico, tal como o espaço, constrói-se pouco a pouco implicado na elaboração de um sistema de relações, sendo estas duas construções correlativas. Portanto, a construção do tempo é paralela à construção do espaço, do objeto e a causalidade, todas estas noções apresentando-se como um todo indissociável. As noções de tempo e de espaço estão ligadas às relações causais, participando o tempo da lógica de causa e efeito, em que o jogo do que ocorre “antes” e “depois” passa a funcionar como referencia para apoiar as relações causais.
Desde o início da existência, constrói-se, definitivamente um espaço sensório motor, ligado ao mesmo tempo, aos progressos da percepção e da motricidade, cujo desenvolvimento adquire uma grande extensão até o momento da aparição simultânea da linguagem e da representação figurada, isto é, da função simbólica. Nesta fase, do período sensório-motor, há a característica de um acentuado egocentrismo da criança e, à media que acontece uma liberação progressiva e gradual desse egocentrismo, a criança ai elaborando seu esquema espacial. Após somente após, vem o espaço representativo, cujos inícios coincidem com os da imagem e do pensamento intuito, contemporâneos da aparição da linguagem.
A principio a criança copia os movimentos de dança sem haver ainda uma interiorização de tais movimentos, pois até mesmo uma criança bem pequena sacode-se ao ouvir uma determinada musica. Somente após interiorizar os movimentos de dança, representando-os na ausência do modelo, é que a criança aos poucos vai decompondo este movimentos para então compreendê-los em sua totalidade. Sendo assim, para que haja precisão na execução de um movimento de acordo com um modelo ausente ou executado espontaneamente, faz-se necessário o apoio das operações.
Na dança, o corpo pode ser usado como um ponto referencia, não só para projetá-lo no espaço, como também situar-se a si e aos demais segundo um sistemas de coordenadas, partindo dos planos e eixos corporais para constituir o espaço na dança. Como para a criança o espaço que a rodeia tem seu centro em si mesma e necessário que ela tem conhecimento do seu próprio corpo para depois passar ao conhecimento do espaço total.
A dança pressupõe uma grande atividade motora sincronizada, sendo esta atividade tanto ais fácil quanto mais simples e regula forem as estruturas rítmicas. Quanto mais idade, melhor as crianças respondem à sincronização nas marchas e nas danças, entretanto em torno dos dez anos, a criança apresenta algumas dificuldades, pois o movimento perde um pouco da sua espontaneidade, ficando á criança mais atenta à melodia, percebendo melhor as durações e o ritmo complexo da música. Desta forma, a execução sincrônica dos movimentos torna-se mais complexa pela multiplicidade de fatores que devem ser considerados no momento desta execução.
Torna-se fundamental que educador observe o tempo natural de cada criança, possibilitando que a capacidade rítmica seja construída a parti e um tempo próprio, trazendo também as contribuições que a música proporciona para a compreensão do ritmo nos movimentos de dança.

terça-feira, 13 de abril de 2010

DANÇA NA PRIMEIRA E NA SEGUNDA INFÂNCIA

A dança acompanha o homem desde os tempos primordiais, estando presente em momentos cruciais da história da humanidade, assumindo as mais variadas funções.Dançar é a forma mais simples e saudável de exercitar o corpo e a mente, são vários os seus benefícios: formação e manutenção tanto de personalidade quanto do físico humano é um dos mais importantes, estes resultados podem ser observados em diferentes setores ou especialidades médicas.
A dança deve proporcionar ás crianças, situações que lhes possibilitem desenvolver suas habilidades e as várias possibilidades de movimento, promover o autoconhecimento e assim ser agente efetivo da harmonia entre razão e emoção, estimular a criatividade e proporcionar o conhecimento do corpo. Ela não é apenas uma forma de manifestação cultural na qual a escola deve se utilizar como instrumento para auxiliar os alunos na construção de conhecimentos, como ela também é um elemento importante para a formação do ser social. Portanto o trabalho de dança com crianças de Primeira e Segunda infância visam estimular o impulso e a espontaneidade do movimento que são próprias das crianças nessa faixa etária, trabalhando com a dança como linguagem artística e corporal. Adquirindo consciência corporal, dominando e aperfeiçoando seus movimentos percebendo seu corpo e o corpo do outro no espaço em que ele se move.
Desenvolvendo atividades de dança tendo como ponto de partida a percepção corporal (coordenação motora), trabalhando a expressão corporal, estimulando, motivando e fazendo uma interação entre as crianças e, facilitando o relacionamento inter-pessoal e a exploração ambiental.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

SEGUNDA INFÂNCIA

São chamados de anos escolares, um vez que a experiência escolar é central nessa época da vida. O desenvolvimento físico nessa fase apresenta o crescimento contínuo das crianças e as habilidades motoras que está se aprimorando.
À medida que as crianças se desenvolvem, têm mais atividades, seus riscos de acidentes aumentam; examinamos algumas formas de diminuir o risco. Aos 6 anos, as crianças parecem estar sempre em movimentos; tornam-se cada vez mais capazes de correr, bem como de realizar outras habilidades motoras.
Crianças de 6 a 12 anos parecem ser muito diferentes daquelas um pouco mais novas. São muito mais altas, e a maioria é mais elétrica, embora a taxa de obesidade tenha aumentado nas últimas décadas. As meninas retêm um pouco mais de tecido adiposo que os meninos, uma característica que persistirá na fase adulta. Crescem cerca de 5 a 8 cm por ano e ganham cerca de 2.700 a 3.800 g. Mais tarde, neste estágio, geralmente entre as idades de 10 a 12 anos, as meninas começam seu estirão de crescimento e, de repente, olham para baixo para se dirigirem aos meninos da classe. As mudanças em altura e peso não são totalmente paralelas em meninos e meninas. Quando as meninas têm 9 anos – depois de uma ligeira queda -, alcançam os meninos em altura; mas ainda têm o peso bem mais baixo, até que, em média entre 10 e 11 anos, elas superam os meninos.
Entre 6 e 12 anos anos, o peso médio do corpo dobra, e as brincadeiras das crianças exigem grandes gastos de energia, precisam de bastante alimentação. Geralmente comem quantidades maiores de alimentos – e comem mais rapidamente. O que as crianças precisam para permanecerem vivas e então crescerem normalmente são fontes ricas de energia e proteína. A nutrição pobre causa retardo no crescimento e crianças mal-nutridas são mais baixas que as bem-alimentadas. A boa nutrição também é essencial para as atividades normais mentais, físicas e sociais, ou seja, uma nutrição inadequada leva a menos atividade.
O ambiente é influente, uma vez que as crianças tendem a comer os mesmos tipos de comidas e desenvolver os mesmos hábitos que as pessoas à sua volta. (Kolata, 1986). As crianças que assistem à televisão muito tempo tendem a comer mais lanches (principalmente aqueles altamente calóricos que vêem nos comerciais) e são menos ativas que as outras crianças (Dietz & Gortmaker, 1985). O tratamento para uma criança obesa envolve uma dieta restrita, mais exercício e modificação de comportamento.
No período de 6 anos, mais de 90% das crianças basicamente saudáveis provavelmente sofram de alguma condição médica severa, como uma infecção virótica, inflamação na garganta por estreptococos, bronquite ou eczema. Doenças respiratórias, garganta inflamada, infecção na garganta por estreptococos e infecções de ouvido diminuem com a idade; então, à medida que as crianças se aproximam da puberdade, sofrem mais de acne, dores de cabeça e problemas emocionais passageiros. Crianças nessa fase têm uma visão mais apurada agora do que tinha antes, porque seu aparelho visual está mais desenvolvido, a visão delas é mais aguda e, uma vez que os dois olhos funcionam melhor juntos, elas podem focalizar melhor.
Estudos de crianças de 7 a 12 anos feitos mais de 30 anos atrás quando as crianças pareciam ter mais atividade física, sugeriam que as habilidades motoras das crianças melhoram com a idade. Assim nesse período eles desenvolvem a dominância lateral.

Desenvolvimento Intelectual

O desenvolvimento intelectual, apresenta a nova habilidade da criança para pensar lógica e criativamente sobre o aqui e o agora percebem pela primeira vez quais os aspectos de nossa sociedade complexa que mais as interessam e em que áreas elas são mais competentes. Na abordagem Piagetiana que é o estagio das operações concretas; à medida que a criança entra nesta fase da infância, ela entra em um novo estágio de desenvolvimento cognitivo: o das operações concretas.

Ela é menos egocêntrica e agora pode aplicar princípios lógicos a situações concretas (reais). Usa operações mentais internas (pensamento) para resolver problemas que surgem aqui e agora. Isso significa que ela pode desempenhar tarefas em um nível mais avançado do que poderia no estágio anterior (pré-operacional). As crianças nesse estagio ainda são limitadas a situações reais presentes.



Desenvolvimento Moral

O desenvolvimento moral segundo Piaget: Restrição e Cooperação Piaget acreditava que o pensamento moral se desenvolve em dois estágios. A Moralidade de Restrição, a criança pequena pensa rigidamente sobre conceitos morais, acreditam que as regras não podem ser mudada e que o comportamento é certo ou errado que qualquer violação merece punição severa. A Moralidade de Cooperação, é caracterizada pela flexibilidade moral. A medida que a criança amadurece e interage com mais pessoas, pensa menos egocentricamente, ela entra em contato com uma amplitude cada vez maior de ponto de vista. A experiência bem como desenvolvimento interno ajudam-na a desenvolver seus padrões.
Toda criança pequena às vezes pode se recordar de detalhes melhor que os adultos, mas que outras vezes sua memória é mais fraca. Elas têm mais dificuldade para se lembrar de eventos que não entendem, aparentemente porque não conseguem organizar estes eventos em sua mente. À medida que o desenvolvimento cognitivo avança, o mesmo acontece, na maioria dos casos, com a memória. A capacidade de recordação melhora enormemente entre 6 e 12 anos, em parte porque a capacidade de memória das crianças – a quantidade de informações que elas podem lembrar. O dado mais sofisticado que elas saibam sobre a memória, uma vez que combina um conhecimento de aprendizagem com um conhecimento do esquecimento, seja que reaprender alguma coisa é mais fácil que aprender algo pela primeira vez.


Desenvolvimento da Personalidade

O desenvolvimento da personalidade, é discutido nessa fase, um estagio que tradicionalmente tem sido considerado calmo e idílico. As crianças desenvolvem um conceito mais realista de si mesmas e aprendem a sobreviver e ter sucesso na cultura a que pertencem. Examinamos a mudança em seus relacionamentos, à medida que elas se tornam mais independentes dos pais e mais envolvidas com outras pessoas, principalmente com outras crianças, e como, através do contato com companheiros, eles descobrem suas próprias atitudes, valores e habilidades. ).
A segunda infância é um momento importante para o desenvolvimento da auto-estima, a auto-avaliação positiva, conforme sua adequação aos padrões e às expectativas sociais que assimilaram em seu auto-conceito e em seu desempenho. As opiniões de si próprias têm um grande impacto no desenvolvimento de sua personalidade. Os auto-conceitos que se formam entre os 6 e 12 anos são freqüentemente fortes e duradouros. Os positivos podem se formar à medida que as capacidades físicas, intelectuais e sociais que as crianças desenvolvem lhes permitem se ver como membros valiosos da sociedade (Markus, 1980). Este também é o período em que pode surgir uma auto-imagem negativa que permanece por muito tempo depois de passada a infância. As crianças em idade escolar hoje passam mais tempo fora de casa do que nunca. Escola, amigos, jogos e entretenimentos, tudo as separa da família. No entanto, o lar ainda é a parte mais importante do mundo, e as pessoas que vivem lá são as que mais interessam.

domingo, 4 de abril de 2010

AS CONQUISTAS DO PRIMEIRO ANO DE VIDA




A maior parte dos bebês saudáveis triplica o seu peso durante o primeiro ano de vida. As mudanças no tamanho são acompanhadas por mudanças nas proporções totais do corpo que são importantes para a conquista final do andar equilibrado.


O endurecimento dos ossos e os aumentos na massa muscular contribuem para o desenvolvimento do engatinhar, do andar e de movimentos coordenados dos braços e das mãos.


A locomoção, que se indica durante a segunda metade do primeiro ano de vida, provoca uma mudança fundamental nos relacionamentos dos bebês com seus ambientes. O controle motos do corpo inicia-se na cabeça e no pescoço e procede gradativamente para o tronco e as pernas. Dos sete aos oito meses, os bebês começam a se arrastar ou engatinhar, usando uma combinação de movimentos das pernas e dos braços. O andar ocorrerá em alguns meses, mais ou menos em torno do primeiro aniversário. O desenvolvimento da locomoção é a acompanhado por uma nova forma de atividade comunicativa. Os bebês começam a monitorar a expressão no rosto do cuidador para determinar a reação deste a um objeto ou evento que ambos estão presenciando. Essa referencia social ajuda os bebês a avaliarem seu ambiente.


Em algum momento entre o segundo e o terceiro aniversário, as crianças completam o período de desenvolvimento chamado de fase de beb~e. o final dessa fase e marcado por mudanças nos processos biológicos, pela expansão da capacidade física mental e pelo surgimento de um novo relacionamento consigo mesmo e com o mundo social.


A brincadeira desenvolve-se a partir de variações nos padrões dos movimentos até o uso simulado de objetos nas situações imaginárias. A brincadeira de faz-de-conta se desenvolve. As crianças de um a um ano e meio podem usar a si mesmas como agentes para realizar um ato simulado de cada vez. Quando atingem os dois anos de idade, as crianças podem realizar uma seqüência de atos simulados, em que objetos, como bonecas, são usados como agentes.


Piaget acreditava que os bebês tornam-se capazes da imitação protelada próximo ao final do segundo ano de vida, como resultado da capacidade para representar objetos ausentes. As evidências atuais indicam que a imitação protelada possa ocorrer vários meses antes.


O aparecimento de uma nova forma de categorização coincide com o início da brincadeira de faz-de-conta. Diante de uma série de objetos para serem agrupados, as crianças dessa idade criam um espaço de trabalho separado e categorizam os objetos de acordo com critérios dos adultos.


O vocabulário das crianças dessa idade aumenta rapidamente, ao mesmo tempo em que elas começam a resolver problemas com critério e a procurar, com lógica, objetos ocultos.


A convergência de mudanças biológicas, percepto-motoas, cognitivas e sociais nos meses em torno do segundo aniversário de uma criança produz uma nova mudança biossociocomportamental e o início de um novo estágio do desenvolvimento.

O ÍNICIO DA VIDA: HABILIDADES INICIAIS E O PROCESSO DE MUDANÇA

No nascimento, o cérebro contém a maior parte das células (neurônios) que terá posteriormente , mas vai se tornar quatro vezes maior na idade adulta. O tamanho aumentado resulta, em primeiro lugar, de um aumento nas conexões entre os neurônios e a mielinização aumentada, que isola os axônios e acelera a transmissão dos impulsos. Diferente partes do cérebro desenvolvem-se em velocidades diferentes durante a infância. O tronco cerebral, que inicialmente controla a maior parte dos reflexos, que inicialmente controla a maior parte dos reflexos, está relativamente maduro no nascimento. As áreas do córtex que amadurecem mais rapidamente após o nascimento são as áreas motoras e sensoriais primárias.
As habilidades comportamentais básicas com que os bebês nascem só são suficientes para sua sobrevivência se forem associadas ao cuidado de adultos.
O choro do bebê é um meio de comunicação primitivo que evoca uma forte reação emocional nos adultos e os alerta de que algo pode estar errado. Alguns padrões distintos dos choros iniciais podem indicar dificuldades.
No início, a alimentação é baseada em mecanismos reflexos primitivos que não são bem organizados. Dentro de algumas semanas, essa forma de comportamento é reorganizada e se trona voluntaria; os vários reflexos constituintes tornam-se integrados um com o outro e o bebê fica bem ajustado à mãe.
A maturação das estruturas cerebrais contribui para a reorganização dos reflexos iniciais. Alguns desses reflexos iniciais desaparecem completamente após os primeiros meses de vida. Outros podem desaparecer completamente após os primeiros meses de vida. Outros podem desaparecer e depois reaparecer mais tarde, como um elemento em uma nova forma de atividade. Outros, ainda, permanecem e são transformados em comportamentos voluntários. Sob o controle do córtex cerebral.


A capacidade dos bebês para aprender a partir da experiência está presente desde os primeiros dias de vida. O condicionamento clássico permite que os bebês formem expectativas sobre as condições existentes entre os eventos no seu ambiente. O condicionamento operante proporciona um mecanismo para a emergência de novos comportamentos, como uma conseqüência dos eventos positivos ou negativos que eles produzem. Alguma evidencia indica que os bebês pequenos podem exibir alguns tipos de imitação, mas parece improvável que a imitação seja um importante mecanismo de aprendizagem nos primeiros meses de vida.
Aproximadamente aos dois meses e meio de idade, ocorre uma mudança biossociocomportamental na organização geral do comportamento dos bebês. As mudanças na função cerebral devido à maturação são acompanhadas de uma acuidade visual aumentada e da capacidade para perceber as formas de objetos e pessoas, do estado de alerta aumentado e do sorriso social. Os cuidadores responde com novos sentimentos de conexão com a criança.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Dança e Aprendizagem


O universo inteiro está em movimento; a terra, a água, o ar, os corpos celeste, os seres vivos, etc. Tudo tem seu próprio movimento e ritmo, sendo ele voluntário ou não, consciente ou inconsciente. É através do movimento das coisas que a história se faz; e foi através do movimento corporal que o homem primitivo começou a construir uma nova linguagem, a linguagem da dança; antes dele falar, escrever, ele dançou.

O homem começou a dançar para expressar-se, comunicar-se com sua tribo e com os Deuses; pela exuberância física; para a fertilidade da terra e do homem; em nascimentos, casamentos e falecimentos; para pedir Sol ou chuva. A dança estava constantemente presente na sua vida; e durante os anos o homem foi codificando e decodificando seus próprios movimentos de acordo com suas crenças, necessidades e habilidades; e assim as diferentes danças surgiram em cada canto do mundo; cada qual com sua particularidade; e todas fazem parte da linguagem universal da dança; universal porque todas buscam o movimento independente de sua forma ou finalidade.O homem primitivo dançava porque não sabia falar, hoje os homens falam, mas continuam dançando, não como antes, mas dançam, mesmo depois de anos de evolução e transformação.

Com o ensino da dança, busca-se redimensionar as possibilidades e capacidades do corpo e contribuir para o autoconhecimento do aluno (leia-se do ser humano) e sua inserção nos contextos sociais. Busca-se, também, preparar este aluno para conviver numa sociedade que exige cada vez mais habilidades específicas que visam ao mercado de trabalho. Pelo ensino da dança, é possível contribuir no sentido de capacitá-lo (o aluno) a enfrentar os processos corporativos, que imprimem certa uniformização, sem que este perca a sua criatividade e, principalmente, a sua individualidade.

O olhar sobre as linguagens artísticas, mais precisamente a linguagem da dança, como uma possibilidade a ser acrescentada no processo educativo. Dessa forma, todo educador, independente de sua área de conhecimento específico, pode, desde que tenha o preparo adequado, utilizar-se da linguagem da dança em sala de aula como recurso, metodologia de ensino e, ainda, como forma de conhecimento.

O professor, por meio da dança, pode estimular o impulso e a espontaneidade do movimento que são próprias da criança nessa faixa etária. Dessa forma, a criança adquire consciência corporal e passa a dominar e aperfeiçoar seu movimento e perceber o seu corpo e o do outro, bem como, o espaço em que ele se move. Assim começa a estabelecer relações com as diversas situações e lugares da vida em sociedade.

Uma atividade de dança contém valores outros: de auto-consciência, independência e autonomia. Vale dizer da importância destas características para a vida adulta de cidadão. Pessoas sem a vivência da dança - que não estão acostumadas a trabalhar e movimentar o seu corpo, pensando exclusivamente na maneira como ele se mexe - fica comprometido analisar a fundo os resultados que essa experiência pode trazer para o dia-a-dia desse professor em sua sala de aula. Para essa avaliação seria necessário estar com esses professores por um período maior, avaliando o processo de modo geral, e até dividir esse trabalho em dois aspectos: direcionando a pesquisa para o professor de modo que pudéssemos trabalhar melhor a sua conscientização corporal.


As crianças por exemplo, precisam desenvolver as habilidades e conhecimentos necessários para criar, modelar e estruturar movimentos em forma de dança expressiva. A criança, muitas vezes, usa os movimentos espontaneamente, variando seus gestos e dinâmicas para expressar seus sentimentos e idéias. Com um pouco de encorajamento e assistência, elas brincarão e improvisarão com esses padrões básicos de movimento. Este é um dos objetivos da Dança-Educação nos anos iniciais para promover e desenvolver todas as suas habilidades naturais, ou seja, oferecer oportunidades para as crianças criarem simples seqüências, através da improvisação, interagindo uma com a outra, orientadas por um professor sensível. Com suas habilidades e conhecimentos desenvolvidos, elas poderão ser capazes de criar danças mais complexas, as quais terão uma estrutura clara, incluindo aspectos interessantes de composição, tal como desenvolvimento de tema e repetição.

A habilidade técnica do movimento é básica ou essencial para qualquer dançarino. Entre esses pontos incluo, ainda, a habilidade de se mover com coordenação, ritmo, postura, equilíbrio, controle e muitos outros. Esses aspectos são comuns para todas as técnicas ou estilos de dança e promove o treinamento do movimento, que é fundamental para todos os bailarinos. Para desenvolver estas habilidades de dança, o jovem também necessita adquirir outras habilidades que lhe permitam fazer um movimento com criatividade, ser capaz de improvisar e explorar novas formas de mover-se com destreza, bem como expressar suas idéias e sentimentos. O equilíbrio entre desenvolver movimentos com criatividade e com habilidade técnica deve ser buscado e constantemente considerado. Em algumas aulas, o foco pode deter-se mais em um que em outro, mas cada um deles é importante e em vários aspectos são inter-relacionados no ensino da dança. (Idem, 1999).

Um dos objetivos do ensino, não é simplesmente acrescentar alguma coisa a mais no aluno, mas aproveitar e aprimorar o que nele já existe. Tornar-se essencial encontrar, no ínicio do aprendizagem um professor consciencioso, em que confie, deixando a seu cargo a tarefa do ensino, para que a criança através deste único professor e do conteúdo do sue método de ensino possa, com o tempo, definir uma linha de trabalho.

Pasciência e tempo são fundamentais e quasse todos os alunos apresentam uma anciedade acentuada, no ínicio do processo de aprendizado, o corpo, com sua assimilação e operacionalização. Existe um tempo dentro do processo de aprendizado que deve ser integralmente vivenciado pois terá ao processo artístico domínio, clareza, maturidade e fluência de expressão.




quarta-feira, 10 de março de 2010

Aprendizagem na Primeira Infacia

O Comportamento motor estuda de que maneiras seu cérebro e sistema nervoso se desenvolveram e se ajustaram a fim de melhorar seu controle e sua coordenação. Prática é uma forma especifica de experiência que induz a um aumento de performance, denominado aprendizado. O que, como e quando são importantes questões sobre a prática.
As habilidades motoras podem ser consideradas um contínuo entre uma habilidade totalmente cognitiva e a outra totalmente motora. Ao classificar uma habilidade, quanto mais próxima do “saber fazer” ela estiver, tanto mais cognitiva ela será considerada, e vice-versa.
Capacidades pode ser definida como traço geral ou qualidade de um individuo relacionada com o desempenho de uma variedade de habilidades motoras, sendo um componente da estrutura dessas habilidades.
Em resumo, o nível de habilidades que os indivíduos conseguem alcançar, depende das capacidades que trazem consigo, para a situação da tarefa e a quantidade de suas experiências práticas.
O processo de aprendizagem pode ser definido de forma sintética: como os seres humanos adquirem novos conhecimentos, como desenvolvem as competências e mudam o comportamento. O estudo do conhecimento é a epistemologia, é um ramo da filosofia que trata dos problemas filosóficos relacionados à crença e ao conhecimento.
A informação representa o dado interpretação, contextualização ou utilizado por alguém. Considerando que informar é dar forma a algo, informação é o dado bruto lapidado, formatado, comunicado por algum agente.
O conhecimento pode ser aprendido como um processo ou como um produto. A aprendizagem tem sido descrita como um processo de aquisição de conhecimento sobre o mundo. A aprendizagem tem sido descrita como um processo de aquisição de conhecimentos sobre o mundo.
Segundo alguns estudiosos, a aprendizagem é o processo de alteração de conduta de um individuo, seja por condicionamento operante, experiência ou ambos, as informações podem ser absorvidas através de técnicas de ensino ou até pela simples aquisição de hábitos.
A aprendizagem humana difere do adestramento dos demais animais. O ato ou vontade de aprender é uma característica essencial do psiquismo humano, pois somente esse possui o caráter intencional, ou a intenção de aprender; dinâmico, por estar sempre em mutação e procurar informações para a aprendizagem; criador, por buscar novos métodos visando à melhora da própria aprendizagem; criador, por buscar novos métodos visando à melhora da própria aprendizagem, por exemplo na tentativa de erro.
A aprendizagem é definida como o processo de apreensão pelo individuo do conteúdo da experiência humana de forma interativa com sue meio. Essa interação acontece tanto com outros seres humanos, como com o ambiente que a cerca.
A aprendizagem resulta da mudança da performance derivada da experiência. Todas as mudanças devidas à fadiga ou a maturação não são consideradas como aprendizagem. Nada se aprende, verdadeiramente, se aquilo, que se pretende aprender, não passar pela experiência pessoal de quem aprende. A aprendizagem assume assim um caráter pessoal.
É através das modificações operadas no comportamento exterior, observável, que se vê se o sujeito aprendeu. Para que o sujeito aprenda, é necessário que no seu interior haja um processo de transformação e de mudança. A aprendizagem é, portanto, uma função do cérebro. “A aprendizagem visa uma adaptação a situações novas, inéditas, imprevisíveis, isto é, uma disponibilidade adaptativa a situações futuras.” (FONSECA, V. 1984, p. 145).
A aprendizagem deve ser, portanto, encarada como uma ação educativa, cuja finalidade é desenvolver no ser humano, capacidades que lhe permitam a integração no meio em que vive.
Qualquer que seja o objetivo (ensinar a ler, a chutar uma bola, a dançar) sempre estará ocorrendo uma interação entre quem ensina e quem aprendi. Como esta interação irá ocorrer, dependerá em grande parte de quem ensina, de como organizou o ambiente. Portanto nós professores temos a responsabilidade de entender como a pessoa aprende e que condições afetam sua aprendizagem.
A Aprendizagem Motora abrange mais do que processos motores. Envolve a Aprendizagem de novas estratégias para sentir e também para se movimentar, processo complexo de percepção/cognição/ ação.
Aprendizagem Motora reflete 4 conceitos:
Aprendizagem é um processo mediante o qual se adquire a capacidade para ação hábil;
Aprendizagem resulta da experiência ou da pratica;
Aprendizagem não pode ser medida diretamente, em vez disso é inferida a partir do comportamento;
Aprendizagem produz mudanças relativamente permanentes no comportamento; portanto alterações a curto prazo não são consideradas aprendizagens (SCHMIDT, 1993).
O conceito de Aprendizagem Motora, é a busca de solução para uma tarefa que surge de uma interação do individuo com a tarefa e o ambiente.
As alterações no desempenho que resultam pratica geralmente são vistas uma das mudanças na aprendizagem.
A Aprendizagem pode ser definida como mudança interna no individuo, deduzida de uma melhoria relativamente permanente em seu desempenho, como resultado da pratica. E desempenho é definido como uma mudança temporária no comportamento motor, observados durante algumas sessões de prática.

terça-feira, 9 de março de 2010

Desenvolvimento na Primeira Infância

Fatores Intrínsecos
• Regulação hormonal
• Mudanças maturacionais

Fatores Extrínsecos
• Cultura
• Clima
• Economia

Como a criança é?
• Dimensão morfofuncional
• Dimensão motora
• Dimensão cognitiva
• Dimensão social e moral


O que é Primeira Infância?
0 a 2 anos período da meninice. Ocorrem mudanças muito avançadas no tecido ósseo, células do sistema nervoso e muscular.
2 a 6 anos equivale ao período da primeira infância.

Fatores Intrínsecos
Regulação hormonal.
Mudanças maturacionais (somatória de mudanças intrínsecas)
• Óssea
• Dentaria
• Sexual
• Parâmetros somáticos
O crescimento se encerra quando ocorre a maturação total do crescimento ósseo, particularmente em relação ao numero de ossos e constituição dos ossos. A fontanela conhecida como molera nas crianças facilita na hora do parto tanto para a criança quando para a mãe. A criança tem muito mais ossos que o adulto e tem menos mineral (possui menos cálcio) que o adulto.
Nos mecanismos de crescimento ósseo segue o principio direção céfalo caudal e o principio da direção próximo caudal. Ou seja, primeiro cresce a cabeça e depois o resto do corpo.
• Neurogenese, formação de neurônios
• Mielinzação formação de mielina
• Snaptogene formação de sinapses (conexão de dois ou mais neurônios)
Para formação de neurônios se necessita de lipídeos e proteínas. A cabeça cresce primeiro que o corpo, estão em desenvolvimento para preparar o ser humano para ele aprender e dominar o mundo. A tendência é que o sistema nervoso aumente de tamanho.
Na maturação óssea há implicações pra fraturar de curto e longo prazer (relações com mineralização do osso). Por que os ossos fratura? Simplesmente porque são altamente mineralizados. Lesões de curto prazo ocorrem em crianças, pois como os ossos de crianças é de de cartilagem, é chamada de galho verde, na qual quando ocorre uma fratura é necessário que o médico cause uma fratura para colocar o osso da criança no lugar.
Na maturação articular o ligamento da criança é mais elástico, assim ele tem mais mobilidade articular. A articulação da criança é mais instável isso naturalmente expõe as crianças a ter mais luxação (alteração da posição anatômica) comparada a um adulto. Geralmente quando no adulto há luxação, se rompe completamente os ligamentos. È chamada de “LER” lesão por esforço repetido.
Na maturação muscular encontramos o componente elástico e componente contrátil. O músculo tem a capacidade de se alongar é o chamado de componente elástico e tem a capacidade de se contrair, componente contrátil. Força e Flexibilidade se tem na infância uma relação de equilíbrio entre os dois componentes. Na adolescência ocorre que se libera muito hormônio testosterona no homem e progesterona na mulher. O hormônio do crescimento ajuda a fazer a síntese protéica. A variabilidade entre os sexos. O hormônio testosterona é produzido pelos testículos do homem. As gônadas liberam testosterona nos homens e progesterona nas mulheres. A testosterona tem mais componente contrátil do que a progesterona: menor mobilidade articular e menor elasticidade muscular. Assim a ação da testosterona no homem faz com que a maturação ganhe mais componente contrátil e faz com que se perde um pouco a capacidade do componente elástico. Já a mulher na maturação ganha mais componente elástico e perde um a capacidade contrátil.
Maturação Dentária: tem os estágios de maturação dentaria e os marcos: nascimento dos dentes e inicio da dentição permanente. Crianças que são alérgicas ao leite materno e que usam leite de soja, estes tem menos cálcio em sua composição e faz com que a criança tenha um retardo na maturação e desenvolvimento dentário.
Maturação Sexual é o estagio anterior à maior liberação de hormônios gonadais que induzem mudanças estruturais e funcionais. A testosterona traz as características sexuais secundárias.
Na Maturação Somática envolve o peso e estatura e suas variais indicadoras de mudanças em várias dimensões do organismo. O peso e a estatura indica uma somatória que contribui com a maturação somática.
Na Capacidade Aeróbia temos o Sistema Respiratório que envolve:
• Tamanho dos pulmões;
• Numero dos alvéolos (responsáveis pela troca)
• Tamanho dos alvéolos
• Permeabilidade alveolar.
Aeróbia são atividade de baixa intensidade e longa duração. Envolve grandes grupos de músculos, consegue produzir um grande trabalho (longo tempo). O anaeróbio são atividades de alta intensidade e curta duração, envolvem pequenos grupos musculares.

Sistema respiratório
O2 Sistema cardíaco
Sistema neurológico

A freqüência da criança é mais alta justamente porque o coração da criança é menor. Se a criança tem menor números de alvéolos a troca é mais difícil. A permeabilidade na criança é menor, ou seja, a troca gasosa é mais dificultosa. a criança compensa: trabalha através de uma freqüência respiratória maior. O que mais mata recém-nascidos é o sistema respiratório, por não ser totalmente desenvolvido. Em embriões o oxigênio circula através das células pelo cordão umbilical da mãe.
Temos também o Sistema Cardíaco que envolve:
• Sistema circulatório
• Tamanho do coração e elasticidade dos vasos
• Volume Sistólico, Débito Cardíaco e Pressão Arterial.
Exercício de longa duração com baixa intensidade e menor consumo de oxigênio. A criança tem o coração menor, portando sua freqüência é maior.
Coração e Vasos = artérias (oxigênio), veias (venoso) e capilares.
A criança vai apresentar o coração menor em relação ao adulto. Ele faz mais sístole diástole e vai ter um volume sistólico menor do que o adulto. O débito cardíaco é quando se precisa de sangue que sair do coração para manter o ser humano vivo.

DC = VS X FC

O coração é um músculo (miocárdio). Quando ocorre a puberdade, o coração cresce, é onde ocorre mais pressão arterial e que vai em direção dos tecidos e em todos os órgãos do corpo.
A pressão depende do débito cardíaco. Quando se leva um susto a adrenalina é liberada aumenta a freqüência cardíaca, assim aumenta o débito cardíaco. Se aumentou o débito, aumenta a pressão.
O volume sistólico é menos na criança. A freqüência cardíaca é maior, mas pelo fato do volume e o débito cardíaco é menor. O componente elástico nas crianças é mais elástico do que nos adultos, portanto as artérias relazam com mais facilidade. O RDP é menor na criança. Pressão da criança é menor. Conforme vai crescendo a pressão vai aumentando.