segunda-feira, 7 de junho de 2010

A DANÇA DE SALÃO NA TERCEIRA IDADE

“A dança como atividade física ajuda a garantir a independência funcional do individuo através da manutenção da sua força muscular, principalmente de sustentação, equilíbrio, potência aeróbica, movimentos corporais totais e mudanças do estilo de vida. A dança de salão é um recurso interessante capaz de contribuir para a autonomia e independência do individuo idoso, para que eles se mantenham ativos e participativos socialmente. Desta forma, é possível caracterizá-la como uma atividade importante em programas de atividades voltados para a Terceira Idade”, asseguram Mônica de Rezende e Célia Pereira Caldas, em artigo publicado na Revista “Aterceiraidade”, do Sesc São Paulo.
Os participantes das danças de salão são pessoas de diferentes grupos sociais, e isso enriquece ainda mais a troca de informações entre eles. Como se trata de uma atividade muito difundida e admirada em vários méis de comunicação há muito tempo, ela transporta uma carga muito grande de emoções. Ela foi praticada através do tempo, desde a Europa, nos seus castelos nas suas festas, e todos esses elementos enriquecem a curiosidade daqueles que querem aprender algo além dos passos coreografados, um pouco da história de cada ritmo da dança de salão. Os passos marcantes de cada ritmo são excelentes exercícios para a terceira idade. Esses passos levam as pessoas a um passado de lembranças prazerosas da juventude, de amores imaginados e de alegrias sentidas. Esses bons sentimentos aumentam a auto-estima e o bem-estar, inclusive com relação ao próprio corpo, redescobrindo-o.
Com o passar do tempo, o corpo se torna uma barreira a ser compreendida, a nossa atual sociedade valoriza o corpo perfeito, jovem e escultural. O envelhecimento muda a relação com o nosso corpo. Nesta nova fase da nossa vida, temos de compreender e aceitar essas mudanças para ainda tirar o melhor proveio que essa idade propicia. A dança de salão pode abrir esse caminho. Como são praticadas aos pares, as danças de salão também estimulam o contato físico. O dançarino ou a dançarina que se entrega a essa relação com o seu parceiro, de uma forma natural e desprovida de qualquer intenção, a não ser o prazer da dança, pode descobrir e aceitar o próprio corpo, e isso ajuda na auto-imagem e na auto-estima.
Como atividade física regular, a dança também é um agradável exercício para abandonar a vida confortável e cômoda que a tecnologia troxe paa o nosso cotidiano. A dança de salão é uma ótima atividade aeróbica. Ela trabalha a coordenação motora, todos os músculos do corpo, e dependendo da freqüência pode ser um excelente exercício para as estruturas musculares, ósseas e articulares, de cada um. A dança de salão pode devolver a independência as praticantes, pois consegue um fortalecimento da musculatura, melhora a capacidade cardiorrespiratória e melhora a sustentação corporal, o equilíbrio e a mobilidade. Todos estes fatores resultam em uma mudança positiva no estilo de vida, devolvendo a autonomia e a autoconfiança.
Mas, o impacto mais significante é na parte da socialização. Principalmente a velhice, quando o sentimento de solidão é muito presente, a dança de salão reintegra estas pessoas a um grupo social. O envelhecimento não pode ser visto como uma fase de exclusão social. Precisamos aprender a conviver com as limitações desta fase, e estar abertos para aprender com suas experiências adquiridas ao longo da vida. Assim, criamos condições de conseguir mudanças importantes na qualidade de vida de todos. A dança de salão é uma possibilidade verdadeira de conseguir essas mudanças e promover um encontro entre as gerações.

domingo, 6 de junho de 2010

TERCEIRA IDADE

Com a transição da idade adulta para a terceira, pairam sobre a pessoa algumas ameaças e não somente circunstâncias novas de natureza variada: algumas de caráter biológico, outras de caráter social, típicas da idade, em parte comuns e em outras diferentes nas diversas sociedade. Na terceira idade é comum que se acumulem os achaques e as doenças, mas envelhecimento, por si só, não equivale a doença nem a incapacidade.
Há duas formas de entender o curso do envelhecimento. A habitual o restringe os processos degenerativos e de redução em certas funções: ao declinar biológico e psicológico. Envelhecer não é um processo simples ou unitário, mas vários processos entrelaçados entre si, ainda que não por força sincrônica. O envelhecer acontece junto com a idade cronológica, mas não coincide com ela, nem varia em conexão mecânica com ela.
Por outro lado, se existe uma relação entre o processo de envelhecimento e o tempo cronológico, essa relação parece ocorrer não tanto com o tempo que ainda resta de vida até o momento da morte.
No envelhecer, surgem elementos derivados da constituição biológica do ser humano e do ser humano e dos seres vivos em geral. Os muitos anos não transformam as pessoas: limita-se a acentuar ou a atenuar traços. São pouco prováveis as transformações drásticas com o envelhecimento, exceto problemas orgânicos.
Na idade adulta tardia, a morte, que em idades anteriores pôde ficar em um horizonte distante e ignorado, torna-se próxima, comparece. Torna-se presente, antes de tudo, porque vão morrendo entes queridos da própria geração.
O processo de envelhecimento caracteriza-se por um declínio gradual no funcionamento de todos os sistemas do corpo; entretanto a maioria das pessoas idosas mantém suas capacidades cognitivas e físicas em um grau notável. Esse decrescimento não ocorre ao mesmo tempo em todos os sistemas nem na mesma proporção. A determinação dos sistemas leva à doença ou à morte. Em geral, o envelhecimento de uma pessoa corresponde ao envelhecimento de suas células, que parecem ter um tempo de vida geneticamente determinado. Com o aumento da idade ocorrem mudanças estruturais nas células. Também ocorrem mudanças no DNA e no RNA, devido a várias causas. Não existe uma única causa para o envelhecimento, sendo todas as áreas do corpo afetadas. Muitos transtornos da velhice apresentam determinação genética.
Os acidentes estão entre as sete principais causas de morte em pessoas com mais de 65 anos, causados principalmente por quedas, atropelamentos e queimaduras. Os defeitos neurológicos e sensoriais são a principal causa de acidentes. A morte de pessoas muito idosas (acima de 85 anos) é causada por danos aos tecidos, os quais não seriam fatais em pessoas mais jovens; nesses casos, a causa da morte é considerada como o envelhecimento.
A dieta e os exercícios exercem um importante papel e várias doenças crônicas dos idosos, como a arteriosclerose e a hipertensão. Em muitos casos, um processo patológico pode ser revertido ou até mesmo curado mediante dieta e prática de exercícios, não havendo necessidade de intervenção cirúrgica.
Estágio de Integridade versus Desespero e Isolamento, de Erikson, acima dos 65 anos. Nessa fase existe o conflito entre a integridade, o senso de satisfação que se em refleti-la sobre uma vida produtiva, e, o desespero, sentimento de que a vida teve pouca finalidade ou significado. A paz e a satisfação na velhice só existem se a pessoa tiver adquirido intimidade e generatividade; do contrario, existe o meio da morte e um senso de desespero e angústia. As pessoas idosas devem lidar com férias narcisistas, à medida que tentam adaptar-se às perdas biológicas, psicológicas e sociais. A auto-estima e a auto-suficiência estão sob risco constante.
A manutenção de atividades sociais tem valor para o bem-estar físico e emocional. A relação com pessoas mais jovens permite ao idoso seus conhecimentos adiante, fazendo-o sentir-s mais útil, contribuindo, assim, para a manutenção da auto-estima. O preconceito etário refere-se à discriminação de pessoas idosas e ao estereótipo negativo acerca da velhice, mantido por adultos mais jovens. Também pode ocorrer discriminação por parte dos próprios idosos. A velhice é associada com solidão, más condições de saúde, senilidade e fraqueza geral ou enfermidades.
Questões socioeconômicas é de crucial importância para os idosos e para a sociedade em geral. As fracas condições econômicas têm impacto direto na saúde física e também psicológica. A preocupação acerca da condição financeira pode tornar-se obsessiva, podendo interferir no prazer pela vida.
Aposentadoria permite eu a pessoa idosa tenha mais tempo para o lazer, e muitos se benficiam com a liberdade adquirida. Entretanto é uma experiência negativa para muitos idosos, especialmente quando resulta em problemas financeiros ou na perda da auto-estima. Muitos aposentados reingressam no mercado de trabalho, por várias razões.
A atividade sexual é limitada pela ausência de um parceiro disponível. Entretanto, o impulso sexual não diminui nem no homem nem na mulher.

EXERCÍCIOS FISICOS E BEM-ESTAR

O corpo precisa de movimento, prova disso são os índices alarmantes que relacionam o sedentarismo a graves doenças: 35% cardiovasculares fatais, 35% dos óbitos por diabetes e 32% das mortes por câncer de cólon estão relacionadas à inatividade física. São inúmeros os benefícios que a prática regular e bem orientada de atividade física pode fazer pelo seu organismo.mantém a pressão arterial em níveis normais, revigora o coração, melhora a postura corporal, fortifica os ossos , reforça o sistema imunológico, controla os níveis de açúcar, promove o equilíbrio hormonal, alivia os sintomas da TPM (nas mulheres) e protege a próstata (nos homens), favorece o sono, o bom-humor e a auto-estima, por exemplo.
Uma hora de exercício feio adequadamente rende ate duas horas a mais de vida, o problema é a “preguiça mental” que os indivíduos sentem quando são expostos a uma atividade nova, porque o cérebro ainda não dominou a forma de executar as novas ações. Demanda um pouco de tempo e muito treino. Só depois de executá-la inúmeras vezes é que o corpo irá compreender o seu funcionamento, ou seja, o condicionamento.
Exercício em excesso e mai orientado é tão prejudicial quanto a sua ausência, sempre é preciso buscar o equilíbrio. Para isso deve-se tentar atentar sempre para os limites saudáveis, seja qual for a pratica eleita. Pois em excesso, os exercícios podem causar estresse físico, além de estimular a produção de radicais livres, responsáveis diretos pelo envelhecimento precoce. Na esfera emocional, pode trazer ansiedade, raiva, angustia, impaciência, depressão e baia concentração.
É mais fácil e prazeroso começar a praticar uma atividade que tenha mais a ver com o seu estilo, para conquistar todos os seus benefícios, é importante fazer desta precisa um verdadeiro hábito. Pois durante o exercício físico inúmeras reações acontecem no organismo. Hormônios são liberados, inclusive a serotonina, responsável pela sensação de bem-estar. Além disso, controlando a intensidade (conceito que envolve a duração, a carga e o volume do exercício), a consistência (mantendo o foco, estipulando objetivos reais e vigiando a performance) e incentivando a variedade (para que não haja a fadiga e o estresse), é possível fazer da atividade física uma verdadeira arma na busca pelo auto-conhecimento e auto-controle, tanto físico quanto mental.
Para usufruir os benefícios da atividade física, basta ficar atent aos seus limites e buscar sempre manter a motivação e a praica constante. Desta forma, voc~e só tem a lucrar com o reequilíbrio hormonal e neurotransmissor (como a liberação de endorfina), que irá proporcionar, na medida certa, bem-estar, prazer, vigor e auto-estima.

AULAS DE DANÇA DO VENTRE INFANTIL

A Dança do Ventre é reconhecida por seu caráter feminino e delicado, por vezes transmitindo sensualidade e um ‘que’ que semente as mulheres mais maduras conseguem transmitir. Embora sempre com a intenção séria e elegante, ainda é possível perceber uma certa restrição quando se fala em Dança do Ventre para crianças. Justamente pela idéia errônea de que esta dança sempre está associada à sensualidade, algumas pessoas não costumam ensinar esta para crianças, o que colabora para uma gama maior e mal entendimentos sobre o verdadeiro significado artístico da Dança do Ventre.
Algumas escolas têm ampliado os seus horizontes e permitindo a inserção de crianças nas aulas, mas ainda é preciso tratar com cautela este tema, pois quando se envolve criança fazendo aulas de dança, todo cuidado é pouco. Independente da modalidade de dança escolhida, dar aulas para crianças sempre envolve algo mais além da técnica. Crianças têm diferentes fases de desenvolvimento, perdem a concentração com facilidade e qualquer atividade que dure mais de quarenta minutos se torna enfadonha aos seus olhos. Portanto, a professora de Dança precisa ter além da técnica e didática, um carisma especial para tornar sua aula lúdica e também um conhecimento básico sobre o desenvolvimento infantil, que inclui emoções, fantasias, sensualidade e expressão.
O primeiro cuidado é criar turmas exclusivas para crianças, para que o ambiente de sociabilidade, esforços e resultados seja linear, o que qualifica a aula e otimiza o tempo.
Compreende-se criança meninas a partir dos onze anos, é melhor desenvolver outra turma intermediária, dos doze em diante. Porque a partir dos dois anos a criança já é capaz de entender e cumprir regras, executar alguns movimentos e é a fase em que o lúdico é melhor assimilado e produz crescimento. Já as crianças dos sete aos dez, além de estar em desenvolvimento pleno, pode exercitar seu lado mais lúdico convivendo nas aulas com crianças menores e intercalar momentos de menina e mocinha, o que protege dessa atual ‘precocidade’ em termos de comportamento entre meninas, como por exemplo, meninas de apenas nove, dez anos que querem sair, namorar, maquiar-se e assim por diante.
Então primeiro ganho qualitativo em criar turmas exclusivas é essa troca de desenvolvimento e adaptação entre as alunas. As fases do desenvolvimento, sempre segue o ritmo que chamamos de ‘cefalo-caudal’ ou seja, da cabeça, tronco ao restante do corpo. Então haverá momentos de desafio para as crianças conseguirem executar os movimentos com agilidade e no tempo certo, pois suas mentes entendem o comando, mas nem sempre o corpinho está pronto pra produzi-lo, nesse fator que é importante o conhecimento das fases do desenvolvimento físico-motor e mental, para adaptar as técnicas e saber o grau de exigência de cada aluna.
A aula lúdica é basicamente uma aula que misture o ensino de algumas técnicas com momentos de lazer, como exploração do espaço da sala, diferentes ritmos e brincadeiras trabalhem o corpo e agilidade. É preciso ter em mente que, para criar um ambiente lúdico em sala de aula é preciso ter em mente que a própria professora se permita brincar, sorrir e voltar a ser criança.

sábado, 5 de junho de 2010

BENEFICIOS DA DANÇA DO VENTRE PARA MULHERES

Para a mulher a dança do ventre traz inúmeros benefícios, tanto no ponto de vista corporal, estético, quanto psicológico.
Aspectos físicos
· Queima calorias e auxilia no processo de emagrecimento;
· Aumenta a resistência física;
· Aumenta a irrigação sanguínea principalmente na região do abdômen;
· Alonga, enrijece e tonifica vários grupos musculares (abdômen, pernas, braços, costas e glúteos);
· Fortalece a musculatura pélvica, auxiliando o momento do parto;
· Modela braços, cintura, abdômen, glúteos, costas, coxas e panturrilha;
· Melhora o condicionamento das articulações;
· Auxilia no regulamento dos hormônios do aparelho reprodutor;
· Massageia os órgãos internos, estimulando seu funcionamento;
· Redução dos sintomas da TPM e das cólicas menstruais;
· Promove o relaxamento muscular aliviando tensões;
· Desenvolve a coordenação motora;
· Trabalha o equilíbrio;
· Promove a reeducação postural;
· Aumenta a flexibilidade;
· Desenvolve a agilidade mental;
· Desperta a noção de musicalidade e ritmo;
· Desenvolve a espacialidade;
· Estimula a atenção e a concentração.
Aspectos terapêuticos
· Auxilia no processo de desinibição e superação da timidez;
· Ajuda a atingir um equilíbrio natural de sensualidade, longe da vulgarização;
· Desperta a sensibilidade artística e criativa;
· Desenvolve a expressão;
· Promove a dissociação corporal e o auto-conhecimento;
· Resgata a feminilidade;
· Eleva a auto-estima;
· Desenvolve a autoconfiança e a sensação de bem-estar com o próprio corpo;
· Contribui para o alívio do stress e das tensões cotidianas;
· Permite um intercâmbio cultural com o mundo árabe.

FASE ADULTA



O inicio da fase adulta varia de um individuo para o outro e uma passagem adequada para essa fase depende da resolução satisfatória das crises da infância e da adolescência. É entendida como uma fase de estabilidade, sendo mesmo essa estabilidade apresentada uma característica de maturidade. É marcada por varias transições e transformações.
As transformações físicas mais evidentes efetuam-se no período da adolescência, tendo também nesse mesmo período, o individuo ‘construído’ a sua própria identidade. Assim, nessa perspectiva, a vida adulta é uma etapa de estabilidade, onde a personalidade do individuo não sofre alterações.
Atualmente o que marca a transição para a idade adulta é uma complexa gama de circunstancias: o trabalho remunerado, a autonomia econômica, o desprendimento da família do lar em que se nasceu, o casamento ou a formação de um casal com vontade de permanência, a formação de uma nova família.
As operações pós-formais na vida adulta acentuam o pragmatismo na resolução de problemas da vida real, a possibilidade de múltiplas soluções, a coexistência entre a relatividade do pensamento (contextualidade) e a universalidade do mesmo (regras gerais). A raciocínio do adulto não segue alógica formal, sendo, por isso, contextualizado, apresentado, conseqüentemente, flexibilidade cognitiva.
Na idade adulta intermediária (até os 60 anos), essas tensões se amenizam e as pessoas se tornam mais reflexivas e ajuizadas. É questionável a precisão cronológica dos períodos e das transições em uma extensa idade em que os itinerários e não somente os ritmos das pessoas são cada vez mais divergentes.
Evidentemente, não existe uma única crise da maturidade, da meia-idade, qualquer que seja a data em que for colocada. As crises costumam acontecer no meio e ao longo do caminho da vida adulta.
Na idade adulta tardia, em contrapartida, quando a maior parte desse tempo fica para trás, já no passado, tal sentimento e tal consciência são acompanhados principalmente de um traço retrospectivo de memória, que pega a vida inteira e tenta dar-lhe sentido.
Conforme a idade avança, vai se tornando predominante a relação com o tempo pretérito, com a memória e o olhar de anamnese aceitadora da vida.


Jovem Adulto

Entrada no mundo adulto (22-28 anos)
Transição dos 30 (28-30)
Estabilização (33-40).
Esse período caracteriza-se pelo pico do desenvolvimento biológico, pela adoção de papéis sociais importantes e pela evolução de um self e uma estrutura de vida adulta. O jovem adulto pode fazer vários começos, antes de assumir um compromisso mais duradouro. Pode surgir um importante conflito psicossocial e o sucesso ou fracasso vai depender das experiências vividas anteriormente e de como o individuo interage com o ambiente. Através da crise de intimidade versus isolamento, o individuo vai além da exclusividade das dependências anteriores e estabelece uma mutualidade com o grupo social mais extenso e diversificado.
São testadas opções para profissão e casamento. O objetivo primário do adulto jovem é tornar-se mais independente das pessoas e instituições. Aproximadamente por volta dos 30 anos, os adultos sentem a necessidade de levar a vida mais seriamente, fazendo uma reavaliação da vida que estão levando. O desenvolvimento de uma escolha profissional é influenciado pela classe social, pelo gênero e pela raça. Os trabalhadores menos qualificados ingressam no mercado de trabalho logo após o ensino secundário, já os mais qualificados passam por uma universidade ou escola profissionalizante. A satisfação com o emprego dá vazão à criatividade, relacionamentos satisfatórios com os colegas e maior auto-estima. A identidade nuclear da pessoa é seriamente danificada quando a pessoa perde o emprego. Isso leva a tensões psicológicas e físicas que podem causar: alcoolismo, homicídios, violência, suicídio e doenças mentais.


Meia Idade

Transição para a meia idade (40-45 anos)
Entrada na meia idade (45-50 anos)
Transição dos 50 anos (50-55 anos)
Culminar da meia idade (55-60 anos)
Os indivíduos fazem uma analise do passado e redefinem como gostariam de viver a vida daí para frente. Refedinem-se também os papéis de maridos e esposas. Ocorrem mudanças de gênero, as mulheres assumem posturas tidas como masculinas e homens posturas tidas como femininas. Esse novo equilíbrio de gênero no self possibilita um relacionamento mais eficiente com o sexo oposto.
Os indivíduos escolhem entre generatividade ou estagnação. A generatividade não se relaciona apenas com o fato de ter e criar os filhos, mas também inclui um interesse fora do lar para estabelecer e orientar a geração vindoura ou melhorar a sociedade.
Estudos mostram que existe uma forte correlação entre a saúde física e a saúde mental. Além disso, pessoas com adaptação psicológica mais fraca durante fases anteriores, apresentam maior incidência de doenças físicas, na meia-idade. Aspectos psicológicos do adulto também estão relacionados à infância.
A sexualidade é uma questão importante nessa fase. Pode haver declínio do funcionamento sexual. Nos homens, o problema mais comum é o temor e a realidade da impotência, cujas causas mais comuns são: ingestão excessiva de álcool, drogas e estresse com fadiga e ansiedade. As mulheres apresentam maior capacidade para o organismo, mas são mais vulneráveis a baixas de auto-estima por perderem a aparência jovem, valorizada pela sociedade atual. A incapacidade de lidar com essas mudanças corporais levam homens e mulheres a submeterem-se a cirurgias estéticas para manterem uma aparência jovem.
O climatério masculino e feminino caracteriza-se por uma diminuição no funcionamento biológico e fisiológico. Nas mulheres é a menopausa, cuja experiência pode ser desagradável ou positiva. Muitas mulheres consideram-se mais livres por não mais estarem sujeitas a riscos de gravidez. Nos homens não existe uma demarcação muito nítida; contudo eles devem adaptar-se ao declínio no funcionamento biológico e no vigor físico em geral. Pode passar por uma crise que pode levar ao alcoolismo ou uso de drogas, depressão, mudanças no trabalho e no relacionamento ou até mesmo mudança para um estilo de vida alternativo. Devido a eventos graves ou inesperados da vida, as pessoas podem passar pela ‘crise da meia-idade’.
Ocorre nesse período também a Síndrome do Ninho Vazio, tanto nos homens quanto nas mulheres, quanto o filho caçula sai de casa. Se não forem desenvolvidas atividades compensatórias, pode-se desenvolver quadros depressivos.
O Divorcio é uma crise importante na vida do adulto, pois as mudanças sofridas pelos cônjuges podem ocorrer em direções diferentes, levando a problemas conjugais. Algumas pessoas tentam buscar uma ultima paixão ou chance de experimentar algo que julgam perdido. Ocorrem com maior freqüência em casais que se casaram na adolescência e entre membros de diferentes classes socioeconômicas, também em casais nos quais um ou os dois cônjuges possuem pais separados, ou desilusões quanto ás expectativas com relação ao parceiro.
O adultério é definido como intercurso sexual voluntario entre uma pessoa casada e oura que não o cônjuge legitimo. Para os homens, a primeira experiência refere-se à gravidez da esposa, quando o coito é desaconselhado geralmente é mantido em segredo e quanto a esposa toma conhecimento não se torna motivo de divorcio, mas traz à tona a insatisfação em relação ao relacionamento e essas podem levar ao fim do casamento.