O inicio da fase adulta varia de um individuo para o outro e uma passagem adequada para essa fase depende da resolução satisfatória das crises da infância e da adolescência. É entendida como uma fase de estabilidade, sendo mesmo essa estabilidade apresentada uma característica de maturidade. É marcada por varias transições e transformações.
As transformações físicas mais evidentes efetuam-se no período da adolescência, tendo também nesse mesmo período, o individuo ‘construído’ a sua própria identidade. Assim, nessa perspectiva, a vida adulta é uma etapa de estabilidade, onde a personalidade do individuo não sofre alterações.
Atualmente o que marca a transição para a idade adulta é uma complexa gama de circunstancias: o trabalho remunerado, a autonomia econômica, o desprendimento da família do lar em que se nasceu, o casamento ou a formação de um casal com vontade de permanência, a formação de uma nova família.
As operações pós-formais na vida adulta acentuam o pragmatismo na resolução de problemas da vida real, a possibilidade de múltiplas soluções, a coexistência entre a relatividade do pensamento (contextualidade) e a universalidade do mesmo (regras gerais). A raciocínio do adulto não segue alógica formal, sendo, por isso, contextualizado, apresentado, conseqüentemente, flexibilidade cognitiva.
Na idade adulta intermediária (até os 60 anos), essas tensões se amenizam e as pessoas se tornam mais reflexivas e ajuizadas. É questionável a precisão cronológica dos períodos e das transições em uma extensa idade em que os itinerários e não somente os ritmos das pessoas são cada vez mais divergentes.
Evidentemente, não existe uma única crise da maturidade, da meia-idade, qualquer que seja a data em que for colocada. As crises costumam acontecer no meio e ao longo do caminho da vida adulta.
Na idade adulta tardia, em contrapartida, quando a maior parte desse tempo fica para trás, já no passado, tal sentimento e tal consciência são acompanhados principalmente de um traço retrospectivo de memória, que pega a vida inteira e tenta dar-lhe sentido.
Conforme a idade avança, vai se tornando predominante a relação com o tempo pretérito, com a memória e o olhar de anamnese aceitadora da vida.
As transformações físicas mais evidentes efetuam-se no período da adolescência, tendo também nesse mesmo período, o individuo ‘construído’ a sua própria identidade. Assim, nessa perspectiva, a vida adulta é uma etapa de estabilidade, onde a personalidade do individuo não sofre alterações.
Atualmente o que marca a transição para a idade adulta é uma complexa gama de circunstancias: o trabalho remunerado, a autonomia econômica, o desprendimento da família do lar em que se nasceu, o casamento ou a formação de um casal com vontade de permanência, a formação de uma nova família.
As operações pós-formais na vida adulta acentuam o pragmatismo na resolução de problemas da vida real, a possibilidade de múltiplas soluções, a coexistência entre a relatividade do pensamento (contextualidade) e a universalidade do mesmo (regras gerais). A raciocínio do adulto não segue alógica formal, sendo, por isso, contextualizado, apresentado, conseqüentemente, flexibilidade cognitiva.
Na idade adulta intermediária (até os 60 anos), essas tensões se amenizam e as pessoas se tornam mais reflexivas e ajuizadas. É questionável a precisão cronológica dos períodos e das transições em uma extensa idade em que os itinerários e não somente os ritmos das pessoas são cada vez mais divergentes.
Evidentemente, não existe uma única crise da maturidade, da meia-idade, qualquer que seja a data em que for colocada. As crises costumam acontecer no meio e ao longo do caminho da vida adulta.
Na idade adulta tardia, em contrapartida, quando a maior parte desse tempo fica para trás, já no passado, tal sentimento e tal consciência são acompanhados principalmente de um traço retrospectivo de memória, que pega a vida inteira e tenta dar-lhe sentido.
Conforme a idade avança, vai se tornando predominante a relação com o tempo pretérito, com a memória e o olhar de anamnese aceitadora da vida.
Jovem Adulto
Entrada no mundo adulto (22-28 anos)
Transição dos 30 (28-30)
Estabilização (33-40).
Esse período caracteriza-se pelo pico do desenvolvimento biológico, pela adoção de papéis sociais importantes e pela evolução de um self e uma estrutura de vida adulta. O jovem adulto pode fazer vários começos, antes de assumir um compromisso mais duradouro. Pode surgir um importante conflito psicossocial e o sucesso ou fracasso vai depender das experiências vividas anteriormente e de como o individuo interage com o ambiente. Através da crise de intimidade versus isolamento, o individuo vai além da exclusividade das dependências anteriores e estabelece uma mutualidade com o grupo social mais extenso e diversificado.
São testadas opções para profissão e casamento. O objetivo primário do adulto jovem é tornar-se mais independente das pessoas e instituições. Aproximadamente por volta dos 30 anos, os adultos sentem a necessidade de levar a vida mais seriamente, fazendo uma reavaliação da vida que estão levando. O desenvolvimento de uma escolha profissional é influenciado pela classe social, pelo gênero e pela raça. Os trabalhadores menos qualificados ingressam no mercado de trabalho logo após o ensino secundário, já os mais qualificados passam por uma universidade ou escola profissionalizante. A satisfação com o emprego dá vazão à criatividade, relacionamentos satisfatórios com os colegas e maior auto-estima. A identidade nuclear da pessoa é seriamente danificada quando a pessoa perde o emprego. Isso leva a tensões psicológicas e físicas que podem causar: alcoolismo, homicídios, violência, suicídio e doenças mentais.
Meia Idade
Transição para a meia idade (40-45 anos)
Entrada na meia idade (45-50 anos)
Transição dos 50 anos (50-55 anos)
Culminar da meia idade (55-60 anos)
Os indivíduos fazem uma analise do passado e redefinem como gostariam de viver a vida daí para frente. Refedinem-se também os papéis de maridos e esposas. Ocorrem mudanças de gênero, as mulheres assumem posturas tidas como masculinas e homens posturas tidas como femininas. Esse novo equilíbrio de gênero no self possibilita um relacionamento mais eficiente com o sexo oposto.
Os indivíduos escolhem entre generatividade ou estagnação. A generatividade não se relaciona apenas com o fato de ter e criar os filhos, mas também inclui um interesse fora do lar para estabelecer e orientar a geração vindoura ou melhorar a sociedade.
Estudos mostram que existe uma forte correlação entre a saúde física e a saúde mental. Além disso, pessoas com adaptação psicológica mais fraca durante fases anteriores, apresentam maior incidência de doenças físicas, na meia-idade. Aspectos psicológicos do adulto também estão relacionados à infância.
A sexualidade é uma questão importante nessa fase. Pode haver declínio do funcionamento sexual. Nos homens, o problema mais comum é o temor e a realidade da impotência, cujas causas mais comuns são: ingestão excessiva de álcool, drogas e estresse com fadiga e ansiedade. As mulheres apresentam maior capacidade para o organismo, mas são mais vulneráveis a baixas de auto-estima por perderem a aparência jovem, valorizada pela sociedade atual. A incapacidade de lidar com essas mudanças corporais levam homens e mulheres a submeterem-se a cirurgias estéticas para manterem uma aparência jovem.
O climatério masculino e feminino caracteriza-se por uma diminuição no funcionamento biológico e fisiológico. Nas mulheres é a menopausa, cuja experiência pode ser desagradável ou positiva. Muitas mulheres consideram-se mais livres por não mais estarem sujeitas a riscos de gravidez. Nos homens não existe uma demarcação muito nítida; contudo eles devem adaptar-se ao declínio no funcionamento biológico e no vigor físico em geral. Pode passar por uma crise que pode levar ao alcoolismo ou uso de drogas, depressão, mudanças no trabalho e no relacionamento ou até mesmo mudança para um estilo de vida alternativo. Devido a eventos graves ou inesperados da vida, as pessoas podem passar pela ‘crise da meia-idade’.
Ocorre nesse período também a Síndrome do Ninho Vazio, tanto nos homens quanto nas mulheres, quanto o filho caçula sai de casa. Se não forem desenvolvidas atividades compensatórias, pode-se desenvolver quadros depressivos.
O Divorcio é uma crise importante na vida do adulto, pois as mudanças sofridas pelos cônjuges podem ocorrer em direções diferentes, levando a problemas conjugais. Algumas pessoas tentam buscar uma ultima paixão ou chance de experimentar algo que julgam perdido. Ocorrem com maior freqüência em casais que se casaram na adolescência e entre membros de diferentes classes socioeconômicas, também em casais nos quais um ou os dois cônjuges possuem pais separados, ou desilusões quanto ás expectativas com relação ao parceiro.
O adultério é definido como intercurso sexual voluntario entre uma pessoa casada e oura que não o cônjuge legitimo. Para os homens, a primeira experiência refere-se à gravidez da esposa, quando o coito é desaconselhado geralmente é mantido em segredo e quanto a esposa toma conhecimento não se torna motivo de divorcio, mas traz à tona a insatisfação em relação ao relacionamento e essas podem levar ao fim do casamento.
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